Quais os tipos de Raízes que existem?

O que Caracteriza uma Raiz de forma geral?

A Raiz é uma estrutura essencial para o sucesso no desenvolvimento de uma planta, independentemente do porte do vegetal. haja vista que além de fixar ela absorve do solo os nutrientes necessários à sobrevivência do indivíduo, no entanto quanto à nutrientes, existem as raízes que não somente absorvem os nutrientes, elas também os reservam em suas estruturas modificadas. falaremos delas logo mais!

por sua vez, Nos vegetais sem sementes (as pteridófitas) as raízes se desenvolvem ainda nos primeiros estágios do crescimento do esporófito. Já nos vegetais com sementes (as espermatófitas) as raízes tem origem ainda no embrião. Neste último caso, a radícula é o primeiro órgão a se desenvolver no instante em que há a germinação da semente. Porém esta radícula trilha caminhos diferentes quando trata-se de Monocotiledôneas e Dicotiledôneas.

Lembrando que o grupo dos vegetais que apresentam flores pode ter um ou mais cotilédones no embrião (semente). Se possui um cotilédone denomina-se Monocotiledônea, se possui mais de um denomina-se “Dicotiledônea”. A radícula se degenera e todas as raízes brotam a partir da base do caule no caso das Monocotiledôneas, já nas Dicotiledôneas a radícula se torna a raiz principal, da qual o sistema radicular se deriva.
Os tipos de raízes

As raízes podem se diferenciar quanto à organização, basicamente, em dois tipos: axial fasciculada. 

fonte:© iStock.com/srle7777
A raiz axial ou pivotante; é formada por uma raiz principal da qual partem ramificações ou raízes secundárias. A raiz de laranjeira é um exemplo de raiz axial. 
fonte:http://www.biologia.seed.pr.gov.br

A raiz fasciculada ou em cabeleira; é formada por numerosas raízes finas e de mesmo tamanho. A raiz de milho é um exemplo de raiz fasciculada.

A maioria das raízes são terrestres subterrâneas, mas há exceções, como as aéreas e as aquáticas
As raízes aéreas ficam em contato com o ar, fora do solo; em geral, além da fixação da planta em algum suporte hospedeiro, elas permitem trocas gasosas em solos pobres em oxigênio, por sua vez, as raízes aquáticas ficam mergulhadas na água. como pode ser observado na imagem abaixo que ilustra diferentes tipos de raízes.
raizes aéreas, fasciculadas pivotantes
fonte:planetabiologia
As raízes de algumas plantas, em situações especiais, apresentam adaptações que auxiliam a sobrevivência da planta, favorecendo sua permanência ou mesmo proliferação em determinado tipo de terreno ou clima. seguem alguns exemplos;
 

Raizes tuberosas, como as da mandioca, da batata-doce e do nabo armazenam reservas alimentares, principalmente na forma de grãos de amido, utilizadas durante a floração e a produção de frutos pela planta. Os agricultores colhem essas raízes antes da planta tenha chance de consumir as reservas armazenadas, utilizando-as na alimentação humana e de animais.

Raízes respiratórias ou pneumatóforos são adaptadas a realização de trocas gasosas com o ambiente. Esse tipo de raiz é encontrado em plantas como a Avicena tomentosa, que vive no solo encharcado e pobre em gás oxigênio nos manguezais. As raízes principais dessa planta crescem rente à superfície do solo e, de espaço em espaço, apresentam pneumatóforos, que crescem para cima, perpendicularmente ao solo. Durante a maré vazante os pneumatóforos ficam expostos e pode realizar trocas de gases com o ar.
fonte:InfoEscola

Raízes-suportes, também chamadas raízes-escoras, aumentam a base de fixação da planta ao solo. Algumas espécies de árvores possuem raízes tubulares, em forma de pranchas verticais, que aumentam a estabilidade da planta e fornecem maior superfície para respiração do sistema radicular.

Raízes aéreas são características de plantas epífetas, isto é, que vivem sobre outras plantas sem parasitá-las. Essas raízes podem atingir vários metros de comprimento antes de alcançar o solo, constituindo os cipós.

fonte:planetabiologia

 









fonte:planetabiologia



Raízes sugadoras são adaptadas à extração de alimentos de plantas hospedeiras, sendo características de plantas parasitas, como o cipó-chumbo e a erva-de-passarinho. As raízes sugadoras possuem um órgão de fixação, chamado apreensório, do qual partem finas projeções denominadas haustórios. Os haustórios penetram na planta hospedeira até atingir os vasos condutores de seiva, de onde extraem água e nutrientes de que a planta parasita necessita para sobreviver.

fonte:planetabiologia



No caso de a planta ser hemiparasita, a exemplo da erva-de-passarinho (é clorofilada, e portanto autótrofa), somente a seiva bruta (água e minerais), que transita pelos vasos lenhosos do xilema, é retirada da planta hospedeira.

ficou alguma de fora? comenta ai ! 🙂

Referências: sobiologia.com.br; planetabiologia.com; infoescola.com

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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