O Governo Federal lançou um projeto de Gestão Territorial na aldeia indígena Puyanawa, no Acre, que deve beneficiar 11 comunidades tradicionais. A oficialização da medida foi feita pelas ministras do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede), e dos Povos Originários, Sônia Guajajara (Psol), neste sábado (4).
O projeto, segundo Marina, foi apresentado por meio de uma articulação do povo Ashaninka, uma associação que representa os povos indígenas. Através dele, será repassado um recurso de R$ 34 milhões pelo Fundo Amazônia.
“O Fundo Amazônia foi criado para ajudar a proteger as populações tradicionais, os povos indígenas, proteger a floresta, gerar emprego e renda e melhorar a vida das pessoas e esse é um trabalho que está sendo retomado pelo governo do presidente Lula. N
ós estamos aqui recuperando o tempo perdido de 4 anos em que o Fundo Amazônia ficou parado. A proposta do governo federal é continuar trabalhando com os governos dos estados, independente de quem votou, deixou de votar, o presidente Lula tem um olhar abrangente para o interesse da população”, disse Marina durante o lançamento.
O termo para execução do projeto, assinado pelas autoridades, será financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A iniciativa também conta com parceria da Organização dos Povos Indígenas do Rio Juruá (Opirj) e é voltada para o desenvolvimento sustentável e preservação ambiental nas comunidades indígenas e extrativistas na região do Juruá.
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As ministras chegaram acompanhadas da diretora do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Tereza Campello, e representantes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
A ministra Sônia Guajajara também celebrou a conquista e disse que o momento é de retomada de iniciativas que, de acordo com ela, foram paralisadas.
“Retomamos esse ano a Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial das Terras Indígenas, o BNDES agora por meio do Fundo Amazônia também vai fortalecer essas iniciativas de uma política nacional, e vamos avançar com a demarcação das terras, com a proteção dos territórios, com o combate ao desmatamento, com a segurança dos indígenas nos territórios e um projeto como esse na região só vem a somar para esse fortalecimento das comunidades e proteção do meio ambiente”, frisou.
O lançamento ocorreu na terra indígena do município acreano. O termo para execução do projeto, assinado pelas autoridades, será financiado pelo BNDES. A diretora do banco, Tereza Campello, destacou que este é o primeiro em grande escala.
“Então para nós ele vai ser muito representativo. Não é um projeto pequeno, é muito robusto, integrado e acho que vai ser referência para o que vamos fazer na pauta indígena daqui para frente, com escala, com muita tecnologia, garantindo integração, desenvolvimento, gerando renda. Agora isso não é só para as comunidades indígenas, mas garantir desenvolvimento sustentável vai ser bom para toda a Amazônia, vai ser bom para todo o Brasil e para o mundo”, disse.
Fontes: G1 e A Gazeta
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