Atualizações sobre o combate a incêndios no Pantanal Norte

O pantanal conforme noticiado aqui anteriormente, já está pegando fogo a mais de 30 dias, pior do que no ano de 2022, e com recorde de queimadas em um único mês.

📸: Joédson Alves/@agencia.br

👉 As brigadas dobraram na última semana e têm apoio de 5 aeronaves.
👉 Em todo o Pantanal, mais de 300 atuam contra os incêndios.
👉 São 29 dias de combate intenso na região.
👉 40 brigadistas de outros Estados chegam nos próximos dias.
👉 Equipes especializadas em resgate de animais estão em campo, com apoio de voluntários.

O combate prioriza a proteção de áreas com ocupação humana, como comunidades e pousadas.

Presidentes do @ibamagov e do @icmbio foram ao Pantanal nesta semana para acompanhar o combate e articular ações integradas com os governos estaduais.

A ministra @marinasilvaoficial reuniu-se com o governador de Mato Grosso, ministros e agências governamentais para reforçar a atuação do governo e dos Estados.

O Fundo Amazônia aprovou a ampliação para R$ 45 milhões do crédito para prevenção e combate a incêndios pelos Estados, dependendo apenas da apresentação de projeto.

Os incêndios em áreas federais foram causados por raios, que atingiram a vegetação seca. A temporada de chuvas está atrasada no bioma. A estiagem é agravada pelo El Niño mais forte desde 1997 e pela mudança do clima.

Com o aumento dos casos em novembro, o ano de 2023 acumula 5.813 focos de incêndio até 18/11. A média anual dos últimos 4 anos no bioma é de 10.509 focos, com pico de 22.116 em 2020, o pior já registrado desde o início do monitoramento.

O governo tem uma sala de situação, o Ciman, que reúne especialistas de mais de 10 órgãos federais diariamente desde 23 de agosto. Avalia cada foco de incêndio, condições climáticas e ações integradas em todo o país.

Reduzir desmatamento é uma das ações mais importantes para prevenir o fogo. Ações como o aumento de 130% das multas por crimes contra a flora pelo Ibama reduziram em 49,7% a área sob alertas de desmatamento na Amazônia em 2023.

Até 31/10, houve 80.002 focos de incêndio na Amazônia, 21% a menos que no mesmo período de 2022. No Pará, a queda foi de 12%, e no Amazonas, de 7%.

Mais de 3 mil brigadistas combatem incêndios e fazem ações preventivas em todo o país desde julho.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente — Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima

Arthur Brasil

Engenheiro Florestal formado pela FAEF. Especialista em Adequação Ambiental de Propriedades Rurais. Contribuo para o Florestal Brasil desde o inicio junto ao Lucas Monteiro e Reure Macena. Produzo conteúdo em diferentes níveis.

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