Alexandre Pires e seu Produtor Musical são suspeitos de integrar esquema de garimpo ilegal na TI Yanomami

A Polícia Federal (PF) investiga o cantor Alexandre Pires, suspeito de integrar um esquema de garimpo ilegal em Terras Indígenas Yanomami. Ao todo, a organização teria movimentado R$ 250 milhões. A informação foi publicada pelo portal Metrópoles.
FOTO DE GUSTAVO BASSO

A Operação Disco de Ouro cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em Roraima, São Paulo, Pará e Minas; Um dos alvos é o cantor Alexandre Pires.

A Polícia Federal (PF) investiga o cantor Alexandre Pires, suspeito de integrar um esquema de garimpo ilegal em Terras Indígenas Yanomami. Ao todo, a organização teria movimentado R$ 250 milhões. A informação foi publicada pelo portal Metrópoles.

A Operação Disco de Ouro foi deflagrada na manhã desta segunda-feira (4), com um mandado de busca e apreensão no cruzeiro do cantor, em Santos. A operação tem o objetivo de desarticular um esquema de financiamento e logística do garimpo ilegal.

A ligação da operação com Alexandre Pires é pelo empresário musical  Matheus Possebon. De acordo com a investigação, ele seria um dos responsáveis pelo núcleo financeiro dos crimes, e o ex-cantor do grupo “Só Pra Contrariar” teria recebido ao menos R$ 1 milhão de uma mineradora investigada pela PF.

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A Operação Disco de Ouro cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em Roraima, São Paulo, Pará e Minas; Um dos alvos é o cantor Alexandre Pires.
Alexandre Pires — Foto: Ulisses Dumas/Argo Imagens

As equipes cumpriram dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Roraima, em Boa Vista (RR), Mucajaí (RR), São Paulo (SP), Santos (SP), Santarém (PA), Uberlândia (MG) e Itapema (SC). A Justiça determinou, ainda, o sequestro de mais de R$ 130 milhões em bens dos suspeitos.

O inquérito policial revela que o esquema seria voltado para “lavagem” de cassiterita retirada ilegalmente da terra Yanomami e que o minério seria declarado como originário de um garimpo regular no Rio Tapajós, em Itaituba (PA), supostamente transportado para Roraima para tratamento.

As investigações mostraram que a dinâmica ocorreria apenas no papel, pois o minério seria originário do próprio estado de Roraima. À época, a PF identificou transações financeiras que envolviam toda a cadeia produtiva do esquema, com participação presença de pilotos de aeronaves, além do auxílio de postos de combustíveis, lojas de máquinas, equipamentos para mineração e “laranjas”, para encobrir movimentações fraudulentas.

Fonte: Mais PB , Carta Capital.

Reure Macena

Engenheiro Florestal, formado pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), Especialista em Manejo Florestal e Auditor Líder - Sistema de Gestão Integrada (SGI). Um parceiro do Florestal Brasil desde o início, compartilhando conhecimento, aprendendo e buscando sempre a divulgação de informações que somem para o desenvolvimento Sustentável do setor florestal no Brasil e no mundo.

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