Você já sentiu o chamado cansaço profissional?

Atividades mecânicas e seus reflexos na vida profissional

    Todo profissional é fruto do seu pacote de conhecimento adquirido ao longo de sua jornada de vida desde a vida familiar e sua vida estudantil, desde antes de ter decidido ao que se dedicaria a estudar! Isso pode ser assustador de se falar à uma criança ou adolescente que sequer imagina o rumo que quer seguir da vida ainda, no entanto, é algo bem intuitivo de se notar quando já se está inserido no mercado, e cada interação, cada desafio e cada reflexão do dia a dia nos faz ter sinapses imediatas que nos conectam a algum momento passado, e que cabe exatamente naquele determinado ponto.

    O fato é que esse pacote de conhecimento adquirido é essencial para a vida profissional, pois nos serve de alicerces para o nosso processo de interação social, nossa capacidade de ser didático ao explicar ou entender processos no dia a dia, além de nos auxiliar na expansão desse pacote, e saber fazer bem esse processo de expansão de conhecimento pode ser extremamente útil quando momentos mais complicados surgirem na nossa trajetória profissional.

  Independentemente do quão específico possa ser seu segmento de atuação, o conhecimento mais abrangente é de extrema relevância, seja para a didaticidade que fora mencionada anteriormente, ou mesmo para a melhor interatividade visando a divulgação de conhecimento, especialmente o conhecimento científico.

    O cotidiano pode eventualmente tender a levar o trabalho para um caminho “mecânico”, e  nesse caso, não entender o trabalho mecânico, com o ponto de vista da física clássica, como uma grandeza vetorial de variação de energia. Entenda como um trabalho meramente repetitivo, contínuo em função do volume e forma, conduzindo a um caminho que tende a um “empreguiçamento mental”, que eventualmente leva ao estresse e certamente contribui para se tenha a sensação de estagnação mental, desânimo e sensação de estafa do corpo e da mente, possuindo, inclusive, uma denominação como patologia psicológica, chamada de “Sindrome de Burnout” que foi descrita em 1974, tendo esse nome exatamente por fazer o acometido pela síndrome: sentir-se esgotado, sem energia, sem a capacidade de observar um pouco mais além do momento e que eventualmente pode evoluir a um quadro depressivo. Contudo, isso pode ser contornado? 


  
 
Esse é o intuito desse papo! Tentar lidar com esse fato, com um pouco de esforço, seja na tentativa de buscar meios de esvaziar a mente em determinados momentos do dia, fazendo de fato um exercício de esquecimento temporário das atividades mecânicas, seja simplesmente parando para observar o todo na tentativa de criar possíveis atalhos procedimentais, melhorias nas etapas do trabalho, ou mesmo para leituras a respeito do assunto relacionado à atividade em busca desse mesmo fim! 
Somente assim poderemos saber o que não sabemos e deixar-nos-emos de estar com a mente cansada e estagnada, tendendo a diminuir os efeitos dessa mecanicidade no corpo e na mente, diversificando pensamentos, eliminando gradativamente a sensação de falta de expectativa, sensação de não reconhecimento pelo trabalho executado e o que por ventura resultar como efeito da síndrome. 



    Buscar a qualificação profissional constante faz parte desse processo, como tentar aprender uma nova língua, tentar aplicar uma nova tecnologia, buscar uma nova forma de fazer o que já é feito, novos caminhos para simplificar tarefas diárias para que se possa ter um tempo “ocioso”, que será o tempo crucial para essa retomada de crescimento pessoal, e parafraseando o filósofo Dr. Mário Sérgio Cortella: “É preciso fazer o melhor que se pode, na condição que se tem, para que com condições melhores, se faça melhor ainda!”

    Alimente a mente para que ela possa crescer de forma saudável. Será bom para sua carreira e para suas relações sociais.


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