ste ano, o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) vai iniciar a coleta de dados em campo do Inventário Florestal Nacional (IFN) no Pantanal. Além de estrear os trabalhos nesse bioma específico, a extração será feita de forma inédita: técnicos vão coletar tecido vegetal das plantas para a construção de uma biblioteca de DNA barcoding – método em que um pequeno fragmento do DNA é usado para construir uma espécie de código de barras.
A iniciativa, em caráter experimental, é fruto de uma parceria do SFB com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A novidade deve auxiliar o futuro processo de identificação botânica por meio da comparação do material genético das plantas coletadas pelo IFN. A partir dos resultados no Pantanal, o IFN poderá incorporar a coleta de tecido vegetal como metodologia para o levantamento em todo o País.
EDITAL
Para fazer a coleta de dados em campo do IFN no Pantanal, o SFB precisa contratar empresas – o que será feito por meio da Licitação Pública Nacional nº 169/2024, lançada no último mês. Pelas características específicas do bioma, foi necessário adaptar a metodologia de coleta de dados e definir as estratégias logísticas e recursos financeiros de implementação do levantamento no bioma, único em que a coleta de dados ainda não havia sido iniciada.
O edital foi publicado no âmbito do projeto “Informações Florestais para uma gestão orientada à conservação e valorização dos recursos florestais do Brasil”, executado em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). As empresas interessadas podem apresentar propostas até o dia 30 de janeiro de 2025. As informações completas estão disponíveis no edital que pode ser acessado no site do IICA: https://iica.int/en/pessoa-juridica.
IFN NO PANTANAL
Serão coletados dados em 265 pontos amostrais, localizados nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. As equipes de campo coletam dados biofísicos, como medição de árvores, amostras botânicas e de solo, além de realizarem entrevistas com moradores das proximidades das áreas amostradas. O objetivo é avaliar as condições das florestas e a percepção das populações locais sobre os recursos e serviços socioambientais que elas promovem.
Texto: Serviço Florestal Brasileiro • Mais informações: ascom@florestal.gov.br • (61) 3247-9511
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