Novo Rolls-Royce custa R$ 183 milhões e usa madeira da Mata Atlântica

O Rolls-Royce Droptail Arcadia é um dos carros mais caros e exclusivos já produzidos, com um preço estimado em R$ 183 milhões. Além do seu valor impressionante, o veículo se destaca pelo uso de pau-ferro, uma madeira nativa da Mata Atlântica, no revestimento interno, reforçando a união entre luxo e sustentabilidade.

A madeira pau-ferro, utilizada na cabine do veículo, foi meticulosamente selecionada e preparada para garantir a durabilidade e a beleza natural, características essenciais em um carro de alto padrão. Ao todo, 233 peças de pau-ferro foram cuidadosamente instaladas no interior do carro, em um processo que exigiu alta precisão e técnicas avançadas, como o uso de desenho auxiliado por computador para alinhar os grãos da madeira.

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Uma Homenagem à Natureza

O pau-ferro escolhido para o Rolls-Royce Arcadia vem da Mata Atlântica, um dos biomas mais ricos e ameaçados do Brasil. O uso dessa madeira no carro é uma homenagem à natureza e um exemplo de como o luxo pode caminhar lado a lado com a conservação ambiental. O proprietário do veículo, profundamente envolvido no projeto, desejava que o carro refletisse não apenas suas preferências pessoais, mas também um respeito profundo pela natureza.

Tecnologia e Sustentabilidade

A grande peça de pau-ferro que circunda os bancos é a maior já utilizada em um Rolls-Royce, e sua proteção exigiu o desenvolvimento de um verniz exclusivo, capaz de resistir a diversas condições climáticas sem necessidade de manutenção. A durabilidade e a estética da madeira foram garantidas por meio de testes rigorosos, com amostras submetidas a 1.000 horas de provas que incluíram exposição à água, calor, luz intensa e escuridão.

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Essa combinação de tecnologia avançada e respeito pela natureza é um marco na indústria automotiva de luxo, mostrando que é possível criar produtos exclusivos sem comprometer a sustentabilidade. O Rolls-Royce Arcadia é um exemplo claro de como a inovação pode ser utilizada para preservar e celebrar a riqueza natural do Brasil.

Fonte: Quatro Rodas