Bombeiros em resgate de vitimas em Brumadinho/MG (Washington Alves / Reuters) |
No momento em que uma catástrofe ambiental/crime como a de Mariana/MG atinge o município de Brumadinho/MG, com o rompimento de três barragens da empresa Vale, o relatório ganha ainda mais importância.
O documento, com recomendações para o poder público evitar novos rompimentos de barragens, como ocorreu em Mariana, foi a conclusão da CDR sobre a implantação da Política Pública Nacional de Segurança de Barragens, criada pela Lei 12.334, de 2010. A avaliação foi então encaminhada à Mesa do Senado Federal, ao Poder Executivo e aos órgãos ligados à segurança das barragens.
De acordo com a avaliação, do senador Elmano Férrer (Pode-PI), pouco se avançou na segurança e fiscalização das barragens. Faltam recursos para a manutenção, para obras de recuperação e para fiscalização dos equipamentos de segurança.
De acordo com o relatório, das 24 mil barragens cadastradas, 723 apresentam alto risco de acidentes e apenas 3% do total cadastrado foram vistoriadas pelos órgãos fiscalizadores em 2017. Para 45 barragens, foi indicado algum comprometimento que impacte a segurança da barragem, a maioria delas com baixo nível de conservação”.
Provavelmente existe muito mais barragens, já que algumas não tem nem conhecimento pelo órgão responsável, além de, barragens clandestinas que surge em alguns locais.
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