Quando atuava fora do Brasil – no Citibank, em Nova York, onde foi vice-presidente de Estratégia e Meio Ambiente –, Gustavo Pimenta já ouvia pessoas definindo o País como “uma joia rara” em matéria de energia. “Em muitos eventos, a nossa matriz energética era citada como um exemplo: hidrelétrica, eólica, solar, coisas que dificilmente se acham no planeta.” Na AES (antiga Eletropaulo), onde atuou por 12 anos, o meio ambiente fazia parte do seu dia a dia. Executar metas focadas em ESG e baixo carbono virou, em definitivo, sua prioridade.
Agora, como vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores na Vale, ele cuida também das áreas de energia e descarbonização e da crucial questão do momento, a transição energética. Algo essencial para se despoluir rios e mares, preservar florestas, limpar o ar das cidades. “Esse é um tema fundamental para todas as mineradoras”, adverte, pois o setor “responde por 8% de todas as emissões mundiais de carbono”.
E, nesta conversa com Cenários, ele avisa que, para realizar essa transição, “a conta não é pequena” e que “saber quem vai pagá-la é a questão”. Mas o Brasil “é competitivo”, acrescenta, e tem “a grande oportunidade de criar uma cadeia de produção 100% verde”.
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