Produtores rurais tomam cuidados para evitar incendios nos meses secos no MT

Em época de tempo seco em Mato Grosso, todo cuidado é pouco nas lavouras que estão, em sua maioria, colhendo milho de segunda safra, para não pegar fogo. Produtores relataram pelo menos dois incêndios em propriedades rurais na última semana – um na região Leste, outro na Médio Norte do estado.

O produtor rural de Nova Mutum (MT), Lucas Costa Beber, viveu esta agonia no último dia 13, quando o fogo começou a se alastrar pela fazenda do produtor vizinho. “Conseguimos controlar o primeiro foco em 15 minutos, mas depois, o fogo surgiu novamente a 1.500 metros. Depois de controlar este foco, pedimos para alguns funcionários ficarem vigiando. Uma hora e meia depois, o fogo veio de novo”, conta. Beber lembra que qualquer faísca pode causar um problema grave na propriedade. “A máquina colhendo pode causar atrito e o fogo. 

Por isso, é importante fazer a revisão do maquinário todos os anos”, ressalta. Além disso, ele também trabalha com os extintores de incêndio das colheitadeiras e um tanque de água também fica na propriedade para qualquer necessidade. Para ajudar a prevenir este tipo de acidente, em Mato Grosso é proibido realizar queimadas de 15 de julho a 15 de setembro. O governo do estado restringe esta prática usada nas atividades agrícolas, por exemplo, para evitar incêndios de grande proporção na zona rural. Nos demais períodos, os agricultores podem utilizar o fogo como forma controlada de viabilizar a agricultura ou renovar pastagens. 

A construção de aceiros também é importante para o fogo não se alastrar de forma descontrolada. São uma faixa livre de vegetação, onde o solo fica descobertos. Os aceiros podem ser naturais ou contruidos. 

Fonte: Celulose Online


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Lucas Monteiro

Engenheiro Florestal com especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho e em Perícia e Auditoria ambiental . Formação de Auditor nos sistemas ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001 e FSC® (FM/COC). Experiência em Due Diligence Florestal, mitigação de riscos ambientais e Cadeia de suprimentos da Madeira para mercados internacionais (EUDR e Lacey Act).

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