Presidente do Senado pede “mea culpa” sobre desmatamento ilegal no Brasil

Em viagem à COP26, presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ainda pediu investimentos de países desenvolvidos no combate ao desmatamento no Brasil

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, cobrou que sejam aplicadas as leis de combate ao desmatamento ilegal no Brasil. Em viagem à COP26, a Conferência da ONU sobre o clima, em Glasgow, na Escócia, ele disse que o país precisa apresentar mecanismos de redução desse tipo de crime. Mas de acordo com o senador, o problema não é a legislação.

“É fundamental nós reconhecermos e fazermos a mea culpa de um problema grave que temos no Brasil, que é o do desmatamento ilegal da Amazônia e das nossas florestas. É evidente que esse problema existe, e nós precisamos reconhecê-lo e apresentar os mecanismos de solução. Leis, nós temos, mas precisamos fazer cumprir a lei no Brasil”, disse o senador mineiro.

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No primeiro dia de compromissos oficiais no evento, Pacheco esteve com o ministro da China responsável pelas mudanças climáticas e com o embaixador do Reino Unido que cuida do tema. Ele é o único presidente de Poder brasileiro a comparecer à COP26. O presidente Jair Bolsonaro retornou ao Brasil após participar da reunião do G20, na semana passada.

O presidente do Senado ainda pediu aos países desenvolvidos que ajudem o Brasil a preservar as florestas. Um dos itens do Acordo de Paris, assinado em 2015 por 186 países, prevê o investimento de US$ 100 bilhões por ano em medidas de combate às mudanças climáticas até 2025.

“Precisamos fazer nossas exigências junto à comunidade internacional, que são os investimentos próprios. E isso passa pela ajuda a esses países em desenvolvimento”, disse Pacheco.

Na comitiva de Rodrigo Pacheco, também estão os presidentes da Comissão de Agricultura, Acir Gurgacz (PDT-RO); da Comissão de Relações Exteriores, Kátia Abreu (PP-TO); e da Comissão de Meio Ambiente, Jaques Wagner (PT-BA). Um dos objetivos é amenizar a imagem negativa transmitida pelo governo junto à comunidade internacional em relação ao meio ambiente.

Fonte: O Tempo


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Lucas Monteiro

Engenheiro Florestal com especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho e em Perícia e Auditoria ambiental . Formação de Auditor nos sistemas ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001 e FSC® (FM/COC). Experiência em Due Diligence Florestal, mitigação de riscos ambientais e Cadeia de suprimentos da Madeira para mercados internacionais (EUDR e Lacey Act).

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