Enquanto muitos jovens usam aplicativos de dispositivos móveis para entretenimento,
cinco estudantes de Santarém, oeste do Pará, viram na ferramenta uma forma de contribuir com a sociedade.
As alunas do ensino médio, Sara Siufi, Larissa Miléo, Aléssia Pinheiro, Andressa Azevedo e Waykyru Bentes, sob a coordenação da professora de informática, a mestre em engenheira elétrica Marialina Corrêa Sobrinho, desenvolveram um protótipo de um aplicativo chamado de GreenBaby que tem como finalidade beneficiar o meio ambiente.
cinco estudantes de Santarém, oeste do Pará, viram na ferramenta uma forma de contribuir com a sociedade.
As alunas do ensino médio, Sara Siufi, Larissa Miléo, Aléssia Pinheiro, Andressa Azevedo e Waykyru Bentes, sob a coordenação da professora de informática, a mestre em engenheira elétrica Marialina Corrêa Sobrinho, desenvolveram um protótipo de um aplicativo chamado de GreenBaby que tem como finalidade beneficiar o meio ambiente.
A ideia do projeto surgiu após o time se inscrever para participar da competição internacional ‘Technovation Challenge’, que tem como objetivo incentivar mulheres a criarem produtos tecnológicos. A proposta da competição é que os candidatos desenvolvam aplicativos que resolvam problemas da sociedade. Na categoria ensino médio, as estudantes santarenas são as únicas representando o estado do Pará.
O GreenBaby possibilita que usuários do mundo inteiro possam adotar árvores que serão plantadas e cuidadas na Reserva Extrativista – (Resex Tapajós – Arapiuns). Segundo a coordenadora, por meio do aplicativo, será possível contribuir com o reflorestamento da Amazônia, preservação de espécies nativas e o desenvolvimento sustentável. “Como nós estamos na Amazônia, temos um diferencial maravilhoso em relação às outras equipes que podem querer criar algo dessa natureza.
A ideia é trabalhar a sustentabilidade e fazer com que as meninas desenvolvam um projeto na área de empreendedorismo, saber fazer um plano de negócio e colocar a aplicação de forma sustentável”, enfatiza Marialina Corrêa.
Antes de iniciar os trabalhos, o time foi até a comunidade Solimões na Resex, local escolhido para as primeiras mudas adotadas serem plantadas. Para Larissa Miléo, foi muito importante poder fazer parte do projeto porque foi possível conhecer ainda mais as riquezas da região. “Foi uma oportunidade diferente. Muita gente não se importa por ser abundante a quantidade de árvores na região, e acaba não cuidando”, conta.
Elas desenvolveram o GreenBaby em 12 semanas, com poucos conhecimentos de programação, mas com apoio da professora e pesquisas na internet. Com a ajuda das amigas, Sara foi a responsável pelo designer do aplicativo. “Nós já sabíamos do desmatamento, mas só acordamos para o problema com a criação aplicativo.
Aí, a gente começou a pesquisar e observou o tamanho do problema. Não tínhamos dimensão que tudo ia ficar bom. Ficamos surpresas com o resultado”, comemora.
No aplicativo, o usuário que adotar uma árvore terá que contribuir com um valor anual. Do dinheiro arrecadado, 60% serão destinados para os moradores da Resex fazerem a manutenção das árvores e 40% para o projeto investir em novas tecnologias.
O resultado, que apontará o representante do Brasil, sai dia 1º de junho. A equipe que ganhar a competição vai receber 10 mil dólares para investir no projeto, mas as estudantes garantem que se não conquistarem o prêmio, já planejam buscar investidores no Brasil e seguir com a ideia.
Fonte: G1 Santarém
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