Para os engenheiros florestais, o futuro se constrói agora


O primeiro curso de engenharia florestal surgiu na Alemanha, por volta
de 1785. Mais de 100 anos depois, em 1899 a Universidade de Yale, nos
Estados Unidos, passou a oferecer essa graduação. No Brasil, a
silvicultura fez parte do currículo dos cursos de agronomia desde o
início do século 20, mas a primeira faculdade de engenharia florestal só
apareceu em 1960 com a fundação da Escola Nacional de Florestas, em
Viçosa. A partir daí foram abertos cursos em vários estados do país.





Nenhum país do mundo possui um terreno tão fértil para a engenharia
florestal quanto o Brasil. São 3,4 milhões de quilômetros quadrados
cobertos por florestas, uma área que supera seis vezes o território da
França. Hoje, o engenheiro florestal tem mercado de trabalho assegurado
tanto em empresas privadas como no setor público. Ele pode atuar em
grandes empresas da área de produção de madeira e no seu beneficiamento,
em pesquisas florestais e industriais, no controle de qualidade de
produtos como a celulose e o papel, assim como no aproveitamento dos
recursos das florestas pelas fábricas de móveis e de carvão vegetal.


Como todas as carreiras profissionais ligadas à proteção do meio
ambiente, a engenharia florestal vem conquistando cada vez mais espaço.
Existe uma forte perspectiva de crescimento do mercado principalmente
para os profissionais habilitados a cuidar da formação, manejo e
exploração de florestas naturais ou implantadas, dos sistemas de
proteção florestal contra incêndios, bem como do controle de pragas e
doenças.


Há uma demanda muito importante por engenheiros florestais nos órgãos
de controle ambiental, na análise e fiscalização dos projetos
florestais, na administração de parques e reservas e em instituições
científicas e de pesquisas, ligadas ou não às universidades estaduais e
federais. Há ainda uma nova perspectiva com os avanços na pesquisa
genética observados principalmente na última década.

Área de atuação e atribuições do engenheiro florestal


O profissional é responsável por estudo de ecossistemas florestais,
procurando minimizar os efeitos da ação do homem ao meio ambiente; na
exploração de recursos florestais de maneira sustentável, definindo
métodos de plantio e vegetação adequada ao local que será reflorestado;
aprimoramento da produção e qualidade do produto nas indústrias
madereira, moveleira, de papel e celulose e de resinas e óleos
essenciais, de forma a reduzir o consumo de matéria-prima; atuação no
setor público e privado na área da pesquisa, em instituições
específicas, ou à proteção ambiental, entre outros.

O futuro se constrói agora


Em homenagem aos profissionais da engenharia e geociências, o CREA-SC
lançou no dia 20.09 a campanha: O futuro se constrói agora. O objetivo é
enfatizar a importância da atuação dos profissionais da área
tecnológica para a retomada do crescimento e posicioná-los como agentes
do desenvolvimento econômico, qualidade de vida e segurança da
sociedade, tanto no meio urbano quanto rural.


“Ressaltar a importância, representatividade e força dos nossos
profissionais e profissões são compromissos importantes da nossa gestão,
refletidos nesta campanha”, assinala o presidente do CREA-SC, Eng. Agr.
Ari Geraldo Neumann.


“Muito se espera do nosso futuro. Que ele seja próspero e traga um novo
período de oportunidades. Mas o que determina o futuro são as nossas
ações de hoje. Para o CREA-SC, o tão sonhado projeto de um novo país já
começou. A sociedade pode contar com a autoridade técnica dos
profissionais da engenharia, agronomia e geociências para viver uma nova
era de desenvolvimento. Porque se a economia é uma roda, não há ninguém
mais capacitado para fazer a engrenagem girar”.





Descubra mais sobre Florestal Brasil

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Lucas Monteiro

Engenheiro Florestal com especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho e em Perícia e Auditoria ambiental . Formação de Auditor nos sistemas ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001 e FSC® (FM/COC). Experiência em Due Diligence Florestal, mitigação de riscos ambientais e Cadeia de suprimentos da Madeira para mercados internacionais (EUDR e Lacey Act).

View all posts by Lucas Monteiro →

Comenta ai o que você achou disso...