Pará anuncia a criação do Parque Estadual das Árvores Gigantes da Amazônia

No Global Citizen Festival 2024, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, o governador Helder Barbalho anunciou a criação do Parque Estadual Ambiental das Árvores Gigantes da Amazônia (PAGAM) em Almeirim, Pará, consolidando um novo marco para a preservação ambiental na Amazônia.

Angelim-vermelho. Foto: Projeto Árvores Gigantes da Amazônia

Com 560 mil hectares, o parque requalifica uma parte da Floresta Estadual Paru como Unidade de Conservação de Proteção Integral, dedicada à preservação das imponentes árvores da região. A iniciativa integra o compromisso de Barbalho de proteger 1,5 milhão de hectares até 2025, ampliando a meta anterior de um milhão de hectares estabelecida em 2023.

A criação dessa área protegida não só reforça o compromisso do Pará com a preservação ambiental e a mitigação das mudanças climáticas, como também impulsiona o desenvolvimento socioeconômico da região. O ecoturismo se destaca como um dos principais motores econômicos, abrindo oportunidades para o crescimento de negócios locais, como agências de turismo, pousadas e restaurantes, além de fomentar parcerias com instituições de ensino e pesquisa.

Além disso, a criação do PAGAM é uma resposta ao compromisso assumido na COP30, que ocorrerá em Belém em 2025. Durante o anúncio, Barbalho destacou a importância de lideranças globais agirem em prol da Amazônia e do clima, sublinhando o papel fundamental que o Pará desempenha nesse esforço internacional.

Com a gestão da nova Unidade de Conservação sob a responsabilidade do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), o parque contará com a participação de um Conselho Gestor, envolvendo sociedade civil, órgãos públicos e entidades de pesquisa, garantindo uma administração colaborativa e sustentável.

Essa ação faz parte de uma estratégia mais ampla de reflorestamento de 200 mil hectares de terras indígenas, devolvendo essas áreas aos povos originários e reforçando a proteção dos ecossistemas e a valorização cultural da região amazônica.

Fonte: SEMAS.


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Arthur Brasil

Engenheiro Florestal formado pela FAEF. Especialista em Adequação Ambiental de Propriedades Rurais. Contribuo para o Florestal Brasil desde o inicio junto ao Lucas Monteiro e Reure Macena. Produzo conteúdo em diferentes níveis.

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