Onça-pintada (Panthera onca) em foto de junho de 2012. Espécie é o maior felino das Américas e está vulnerável no Brasil. — Foto: WWF / AFP |
Onça-pintada, o maior felino das Américas — Foto: Igor Estrella/G1 |
É uma espécie ecologicamente importante porque é topo da cadeia alimentar. A extinção desta espécie leva ao aumento de outras, que antes eram suas presas, e provoca o desequilíbrio ambiental”, diz Rogério Cunha, coordenador substituto do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (CENAP), ligado ao Ministério do Meio Ambiente”.
As onças foram acompanhadas com coleiras de monitoramento. Com isso, vimos que as que foram para as áreas secas após o alagamento começaram a atacar o gado, porque as presas que ela comiam morreram afogadas no lago da hidrelétrica. Os fazendeiros passaram a matar as onças. A população de capivaras aumentou de forma assombrosa porque não tinha mais onças para caçá-las, passaram a comer as plantações, aumentaram os casos de febre maculosa transmitida pelo carrapato-estrela, que se hospeda na capivara. Foi um efeito cascata”, explica Cunha.
Onça-pintada (Panthera Onca) em foto tirada em 2012, no México. No Brasil, a espécie é considerada vulnerável, mas o status de avaliação muda conforme o bioma em que ela vive — Foto: WWF / AFP |
Onça-pintada está presente em quase todos os biomas do país, mas status de conservação muda em cada área. — Foto: Roberta Jaworski / G1 |
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