O sensoriamento remoto é a técnica de obtenção de informações acerca de um objeto, área ou fenômeno localizado na Terra, sem que necessariamente seja realizada uma coleta de dados in loco, ou seja, sem a necessidade de ir na propriedade e coletar dados do terreno.
Dessa forma, todos os dados obtidos, são coletados através de sensores que absorvem a radiação eletromagnética que incide na superfície terrestre e que podem ser classificados como Sensores passivos, que captam radiações de fontes naturais, como o Sol, ou por fontes artificiais como por exemplo Os Radares que emitem a energia que será refletida para que possa ser realizada a coleta.
Os resultados são apresentados na forma de imagens ou Cenas, sendo mais utilizadas, atualmente, aquelas captadas por sensores ópticos orbitais localizados em satélites.
Mas todos os sensores remotos geram uma cena?
Não! Existem Sensores imageadores como; Landsat, CBERS, ASTER e Sentinell, que geram como produto final uma imagem, na forma de uma matriz de números digitais, sendo cada número associado a um píxel. Entretanto, existem sensores não imageadores, como radiômetros que medem a radiância de um alvo e apresentam os dados em forma numérica, ou os espectrorradiômetros que medem a radiância em diferentes bandas do espectro e apresenta os resultados em forma de uma tabela numérica ou de um gráfico, em função do comprimento de onda ou da frequência da radiação.
São as imagens orbitais que possibilitam muitas aplicações que são utilizadas largamente pelos profissionais das agrárias, como o mapeamento e a atualização de dados cartográficos e temáticos, além da produção de dados meteorológicos e a avaliação de impactos ambientais e informações sobre a vegetação.
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Sabe aquelas reportagens que tratam do aumento ou redução no numero de focos de incêndios florestais ou desmatamento? Pois é! São obtidos através da analise dessas Cenas e de seus dados que podem ser analisados através das bandas dessas cenas, que por sua vez, são o intervalo entre dois comprimentos de onda no espectro eletromagnético e geralmente, o nome da banda espectral se refere à região do espectro onde ela está localizada; por exemplos; (infravermelho próximo, azul, verde e o infravermelho termal.)
Cabe ressaltar ainda, o fato de que pra se utilizar uma cena em diferentes plataformas ou programas de processamento de dados, como o Qgis por exemplo, se faz necessário o Georreferenciamento dessas imagens. Mas ai vem outro ponto.
O que é uma Imagem Georreferenciada?
Podemos dizer que uma imagem é georreferenciada quando seus pixels estão geograficamente identificados, ou seja, quando possuem coordenadas geográficas ou coordenadas de um sistema de projeção conhecido, que permita identificar a que ponto da superfície terrestre eles correspondem com exatidão.
Dessa forma, já com um sistema de referência, fica viável utilizar a mesma imagem seja em um Google Earth, Qgis ou Arc Gis da vida.
Existem duas principais técnicas de sensoriamento remoto: A aérea e a orbital.
Na técnica aérea, os sensores ficam acoplados em aeronaves ou drones, que registram imagens da superfície terrestre, são de maneira geral, dados de melhor resolução no entanto cobrindo em tese, menores extensões de área. Já na técnica orbital, os sensores são ligados a satélites artificiais, que ficam mais afastados da Terra e são capazes de observar uma grande área de extensão, no entanto, com menor resolução de maneira geral.
Mas existem diferentes tipos de resolução que podem ser empregados, como a resolução espacial, espectral, radiométrica e temporal além de diferentes tipos de sensores como; Os Multiespectrais, Hiperespectrais e os Ultraespectrais.
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REFERÊNCIAS;
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/103388/1/Cap.-4.pdf
https://geoinova.com.br/o-que-e-e-como-funciona-o-sensoriamento-remoto/
https://atlasescolar.ibge.gov.br/conceitos-gerais/o-que-e-cartografia/sensoriamento-remoto.html
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