Um mês se passou desde o rompimento da barragem da mineradora Samarco, destruindo o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, e afetando Águas Claras, Ponte do Gama, Paracatu e Pedras, além das cidades de Barra Longa e Rio Doce. Os rejeitos também atingiram dezenas de cidades na Região Leste de Minas Gerais e no Espírito Santo. E segundo o IBAMA, ainda estão gerando impactos ambientais os 34 milhões de metros cúbicos de lama espalhados na região, impactos esses que constantemente tem sido avaliados e nota-se crescimento constante.
“saber o tamanho do estrago ainda vai demorar, porque o estrago ainda não parou”. Avalia Nilo D’ávila, coordenador de campanhas do Greenpeace, que ainda disse; “tem parte do rio que parecem ter sido asfaltadas, não se vê água, se vê alguma água empoçada buscando novos caminhos para escoar ” .
Quatro dias após o Ministério Público ter acionado a empresa exigindo ações imediatas de garantia de direitos das vítimas e Como forma de amenizar o sofrimento das mais de 200 famílias que perderam suas casas, a SAMARCO se comprometeu a pagar 1 (um) salário mínimo para cada uma das famílias e 20% a mais por cada dependente, além de cesta básica, no entanto alguns moradores afirmam que necessitam de mais do que o valor acordado pela empresa, e pedem o reajuste para 1500,00 R$ mensais por família, visto que a destinação do recurso oferecido é para sanar/custear as famílias, com água, alimentos e possíveis medicamentos, a Samarco ficou de dar uma resposta até a próxima quarta feira dia 10 de Dezembro.
Segundo o Corpo de Bombeiros até o momento, 12 mortes já foram confirmadas, A 12ª vítima do rompimento da barragem de Fundão, da Samarco foi identificada na noite desta sexta-feira (4). O filho de Maria Elisa Lucas, de 60 anos, Wanderley Lucas Filho, foi ao Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte reconhecer o corpo. A identificação foi possível através de exame de DNA. Neste sábado (5), completam-se 30 dias do maior desastre ambiental da história do Brasil. Sete pessoas, sendo dois moradores de Mariana e cinco trabalhadores, ainda estão desaparecidos.Uma boa notícia: segundo o instituto de gestão das águas de Minas Gerais, a qualidade da água do Rio Doce já dá sinais de melhora. E isso graças à ajuda da água limpa trazida pelos afluentes
Fontes: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/12/mais-4-vitimas-do-rompimento-da-barragem-sao-identificadas-em-mg.html
http://www.canalrural.com.br/noticias/noticias/mariana-mes-depois-estrago-ainda-nao-parou-59955
http://g1.globo.com/minas-gerais/desastre-ambiental-em-mariana/noticia/2015/12/familia-confirma-identificacao-de-12-morte-apos-rompimento-de-barragem.html
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