NPK – Nitrogênio, Fósforo e Potássio

Saudações Florestais do Brasil, hoje vim aqui falar um pouco sobre nutrição vegetal, mais especificamente sobre um tipo de fertilizante muito conhecido, o NPK!

NPK

Já ouviu falar nessa sigla? Sabe o que significa e para que serve?

Então fica aqui que vamos começar a falar dele a partir de agora!

A exigência por um manejo correto da plantação é cada vez maior. É graças a isso que o País é um dos líderes do agronegócio, com uma produção bruta em torno de R$ 1 trilhão para o ano de 2021, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Por esse motivo, entender a demanda por nutrientes que cada cultura possui é fator crucial para otimizar a produção e no caso do Brasil, esse entendimento do uso de fertilizantes somado à terra de boa qualidade em muitas áreas do país, fazem do país, uma referência no setor tendo até duas safras anuais de algumas culturas sem o esgotamento definitivo do solo.

Um dos principais fertilizantes certamente é o NPK!

Sigla dada, devido aos Três macronutrientes que compões o produto:

  • N – Nitrogênio
  • P – Fósforo
  • K – Potássio

Sendo assim o NPK é um tipo de fertilizante que pode ser Orgânico ou Artificial, que tem a função de disponibilizar esses nutrientes aos vegetais em diferentes concentrações de cada elemento, a depender da cultura a ser cultivada.

Cada componente do fertilizante NPK exerce uma função. O nitrogênio (N) é o responsável pelo crescimento e desenvolvimento de raízes, caules e folhas. A planta absorve, ainda no começo da vida, a maior parte do nitrogênio de que precisa e o armazena em seus tecidos de crescimento. Ele é recomendado para estimular a brotação e o enfolhamento e é ótimo para folhagens e gramados.

Veja: Além do plantio: incluindo pessoas na restauração florestal

O fósforo (P) é fundamental na formação da clorofila e aumenta a capacidade da planta para absorver os elementos férteis do solo, uma vez que age no desenvolvimento radicular. Ele tem papel essencial na qualidade dos frutos e maturação das sementes, devendo ser mais utilizado em culturas com o objetivo de criação de raízes, aumento de floradas e frutificação e produção de sementes. Não menos importante é o potássio (K), que contribui na formação de tubérculos e rizomas, fortalece os tecidos vegetais e ainda aumenta a resistência contra a seca.

Os adubos NPK têm diferentes fórmulas, com quantidades variadas dos nutrientes e que devem ser utilizados de acordo com a necessidade de cada planta. Por exemplo: NPK 4-14-8 quatro partes de nitrogênio, 14 partes de fósforo e oito partes de potássio): ideal para espécies que produzem flores e frutos, como hibisco, azaleias, violetas e cítricos. Os fabricantes dizem que essa formulação é ideal para ser aplicada no momento do plantio e no preparo do solo devido ao seu alto teor de fósforo.

Como usar o adubo NPK?

Primeiro, deve-se ter em mente qual é a época em que cada planta mais demanda os nutrientes. Por exemplo, durante os meses de outono e inverno, as plantas diminuem suas atividades e precisam de menos adubo; ou seja, os meses chuvosos são os ideais para o uso de fertilizante NPK — nos demais, recomenda-se a adubação natural.

As adubações devem ser realizadas antes do período de florescimento e após a colheita ou poda, para compensar as perdas de nutrientes. O excesso de químicos pode interferir no metabolismo da planta, prejudicando seu desenvolvimento e provocando, inclusive, queimaduras. Deve-se respeitar as instruções e recomendações feitas pelos fabricantes.

Seja qual for o uso, o fato é que esses adubos são fundamentais às plantas e, portanto, ao mundo agro. Dessa forma, é importante conhecer como se aplica e quais são os riscos de dosagem.

Fontes:

I – https://summitagro.estadao.com.br/noticias-do-campo/npk-tudo-sobre-o-fertilizante/

II – https://summitagro.estadao.com.br/noticias-do-campo/o-que-e-npk-e-como-o-adubo-deve-ser-utilizado/

III – https://blog.belagro.com.br/o-que-e-npk-e-como-escolher-o-ideal-para-a-sua-producao/


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Reure Macena

Engenheiro Florestal, formado pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), Especialista em Manejo Florestal e Auditor Líder - Sistema de Gestão Integrada (SGI). Um parceiro do Florestal Brasil desde o início, compartilhando conhecimento, aprendendo e buscando sempre a divulgação de informações que somem para o desenvolvimento Sustentável do setor florestal no Brasil e no mundo.

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