O
cerrado é um dos ‘hotspots’ para a conservação da biodiversidade mundial. O termo é utilizado para designar lugares que apresentam uma
grande riqueza natural e uma grande biodiversidade, mas que se encontram
ameaçados de extinção ou que passam por um corrente processo de
degradação.
O novo mapa que está sendo produzido pela Sema ficará
pronto em quatro meses e seguirá padrões já convencionados, tendo por
base o Manual Técnico de Uso da Terra (IBGE, 2006) e as classificações
utilizadas pelo Inventário Florestal Nacional no Distrito Federal,
realizado pelo Serviço Florestal Brasileiro (2016). E, por essas razões,
deverá ser o mapa oficial da cobertura vegetal e uso do solo no DF.
mapeamento está sendo elaborado com a utilização de ferramentas de
geoprocessamento e técnicas de sensoriamento remoto, conjugadas com
aferições das características da paisagem obtidas por meio de trabalhos
de campo
A iniciativa integra o Projeto CITinova – Planejamento Integrado e
Tecnologias para Cidades Sustentáveis, coordenado nacionalmente pelo
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), com
financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em
inglês) e gestão do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(Pnuma), cuja execução no DF é de responsabilidade do GDF, por meio da
Sema.
Impactos ambientais
Os processos de mudança na
cobertura vegetal no planeta vêm ocorrendo de forma mais intensa nas
últimas décadas. Tais alterações têm produzido impactos ambientais
significativos no Distrito Federal, como a erradicação e degradação da
vegetação nativa, a erosão, a diminuição na vazão dos rios da região, os
assoreamentos e aumento das queimadas, as perdas de habitats, as
alterações na fauna e a redução da biodiversidade, dentre outros.
“A
conservação das espécies, a manutenção dos recursos hídricos, a
mitigação das mudanças climáticas e a reparação dos danos ambientais
exigem o planejamento adequado de medidas conservacionistas, bem como
das atividades que usam ou modificam a natureza. Para isso, é
fundamental a geração de dados acurados e atualizados de distribuição da
cobertura vegetal nativa e usos socioeconômicos do solo”, destacou o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho.
Segundo
o assessor da Secretaria Executiva da Sema, Edgar Fagundes, a
expectativa é que a disponibilização de um mapeamento da cobertura
vegetal de maior confiabilidade e melhor resolução que o atualmente
disponível no DF proporcione um salto de qualidade para os trabalhos de
monitoramento e controle da ocupação da terra, fiscalização ambiental e
emissão de atos autorizativos.
Além disso, o novo mapa auxiliará
na atualização e refinamento das áreas prioritárias para a conservação e
restauração da biodiversidade, desenho e gestão de Unidades de
Conservação, análises do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do Programa de
Regularização Ambiental (PRA), e direcionamento de recursos de fomento e
incentivo econômico à sustentabilidade, entre outros benefícios.
Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema) iniciou, neste
mês de maio, a elaboração do novo Mapa de Cobertura Vegetal e Uso do
Solo do Distrito Federal. O mapeamento é uma ferramenta de auxílio à
gestão territorial e insumo básico para o monitoramento da dinâmica de
ocupação. Além disso, ajuda a identificação do estado da cobertura
vegetal e fornece dados para ações de conservação e recomposição da
vegetação natural.
O cerrado, segundo maior bioma da América do Sul, é considerado a mais rica savana do mundo.
O tamanduá-bandeira é uma espécie animal comum no Cerrado. |
O
cerrado é um dos ‘hotspots’ para a conservação da biodiversidade
mundial. O termo é utilizado para designar lugares que apresentam uma
grande riqueza natural e uma grande biodiversidade, mas que se encontram
ameaçados de extinção ou que passam por um corrente processo de
degradação.
O novo mapa que está sendo produzido pela Sema ficará
pronto em quatro meses e seguirá padrões já convencionados, tendo por
base o Manual Técnico de Uso da Terra (IBGE, 2006) e as classificações
utilizadas pelo Inventário Florestal Nacional no Distrito Federal,
realizado pelo Serviço Florestal Brasileiro (2016). E, por essas razões,
deverá ser o mapa oficial da cobertura vegetal e uso do solo no DF.
O
mapeamento está sendo elaborado com a utilização de ferramentas de
geoprocessamento e técnicas de sensoriamento remoto, conjugadas com
aferições das características da paisagem obtidas por meio de trabalhos
de campo.
A
iniciativa integra o Projeto CITinova – Planejamento Integrado e
Tecnologias para Cidades Sustentáveis, coordenado nacionalmente pelo
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), com
financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em
inglês) e gestão do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(Pnuma), cuja execução no DF é de responsabilidade do GDF, por meio da
Sema.
Os processos de mudança na
cobertura vegetal no planeta vêm ocorrendo de forma mais intensa nas
últimas décadas. Tais alterações têm produzido impactos ambientais
significativos no Distrito Federal, como a erradicação e degradação da
vegetação nativa, a erosão, a diminuição na vazão dos rios da região, os
assoreamentos e aumento das queimadas, as perdas de habitats, as
alterações na fauna e a redução da biodiversidade, dentre outros.
“A
conservação das espécies, a manutenção dos recursos hídricos, a
mitigação das mudanças climáticas e a reparação dos danos ambientais
exigem o planejamento adequado de medidas conservacionistas, bem como
das atividades que usam ou modificam a natureza. Para isso, é
fundamental a geração de dados acurados e atualizados de distribuição da
cobertura vegetal nativa e usos socioeconômicos do solo”, destacou o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho.
Segundo
o assessor da Secretaria Executiva da Sema, Edgar Fagundes, a
expectativa é que a disponibilização de um mapeamento da cobertura
vegetal de maior confiabilidade e melhor resolução que o atualmente
disponível no DF proporcione um salto de qualidade para os trabalhos de
monitoramento e controle da ocupação da terra, fiscalização ambiental e
emissão de atos autorizativos.
Além disso, o novo mapa auxiliará
na atualização e refinamento das áreas prioritárias para a conservação e
restauração da biodiversidade, desenho e gestão de Unidades de
Conservação, análises do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do Programa de
Regularização Ambiental (PRA), e direcionamento de recursos de fomento e
incentivo econômico à sustentabilidade, entre outros benefícios.
O
cerrado possui a mais rica flora dentre as savanas do mundo (mais de
7.000 espécies). A riqueza de espécies de aves, peixes, répteis,
anfíbios e insetos é igualmente grande. Nos últimos 35 anos mais da
metade dos 2 milhões de km2 originais do bioma foram cultivados com pastagens plantadas e culturas anuais.
Fonte: Jornal de Brasilia
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