by Uma nova espécie de árvore frutífera enriquece a Mata Atlântica! Descoberta recentemente, a Eugenia guapiassuana foi assim nomeada em homenagem à localidade de Guapiaçu, no município de Cachoeiras de Macacu, onde foi identificada pela primeira vez por Messias Gomes da Silva, funcionário da Reserva Ecológica de Guapiaçu (REGUA).
Essa árvore de grande porte chama atenção por suas flores grandes e rosadas, que se destacam em comparação às outras espécies do gênero Eugenia, conhecidas por suas flores pequenas e brancas. A Eugenia guapiassuana, devido à sua proximidade com a Eugenia involucrata, popularmente chamada de cereja-do-rio-grande, foi carinhosamente apelidada de cereja-de-guapiaçu.
Uma característica marcante da Eugenia guapiassuana é sua natureza caducifólia, perdendo todas as suas folhas durante a floração. Isso confere à árvore uma aparência ainda mais impressionante, com uma copa rosada que se destaca na paisagem. Seus frutos são de um vermelho-vivo, com polpa alaranjada e suculenta, possuindo um aroma intenso e um sabor levemente ácido. No entanto, a espécie enfrenta um risco crítico de extinção devido à sua raridade e à degradação de seu habitat, causada principalmente pela expansão urbana e atividades agrícolas.
A descoberta da Eugenia guapiassuana foi detalhada em um artigo publicado no Kew Bulletin, uma respeitada revista científica na área de Botânica. Esse estudo é fruto de uma colaboração entre pesquisadores do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, da Universidade Federal do Ceará e do Sítio E-Jardim. A pesquisa contou com o apoio técnico e logístico da REGUA, destacando a importância da cooperação entre instituições para a preservação da biodiversidade.
Leia o artigo original aqui (em inglês)
Fonte: MMA
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