Cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, desenvolveram um método capaz de fazer com que plantas brilhem no escuro, assista ao vídeo.
Para isso acontecer, a planta recebe a injeção de certas nanopartículas, ou seja, partículas cujas dimensões são 1 bilhão de vezes menor que o metro – ou cerca de mil vezes menores que uma célula humana.
Plantas bioluminescentes são uma excelente alternativa para casas e prédios mais sustentáveis. Com sua própria energia química, essas plantas se tornam capazes de gerar luz visível e iluminar ambientes, diminuindo o uso de energia elétrica no mundo.
A luz emitida pelas plantas nesse estudo ainda é pouco intensa para aplicações práticas. Por isso, os cientistas do MIT continuam pesquisando formas de otimizar esse processo. Uma alternativa encontrada, até o momento, é a injeção de outras nanopartículas que ajudam a estender a emissão de luz pela planta de horas para dias e até semanas.
Apesar do método ainda precisar de aprimoramentos, os resultados obtidos até o momento são bem animadores.
Esse estudo faz parte de um grande projeto chamado “Nanobionics”, que tem como objetivo incorporar nanopartículas a plantas para alterar suas funcionalidades. Em outro estudo, por exemplo, a injeção desse material na planta permite monitorar e comunicar quando ela está precisando de água.
Anteriormente, o MIT já havia realizado uma exposição com plantas bioluminescentes que durou 33 semanas em Nova York. Vale a pena conferir o vídeo sobre essa experiência aqui.
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