Klabin compra as operações florestais da Arauco por quase R$ 6 bilhões

A Arauco, uma renomada empresa global nos setores de celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, anunciou a formalização do acordo para a venda de 150 mil hectares de seus ativos florestais. Este conjunto abrange 85 mil hectares de áreas reflorestadas, predominantemente localizadas no Estado do Paraná, e tem como destinatária a Klabin, uma empresa especializada na produção e exportação de papéis para embalagens.

Klabin compra Arauco

A transação envolve não apenas a transferência de ações, mas também de direitos societários, abrangendo ativos industriais relacionados a fábricas de painéis no Brasil. Entretanto, exclui ativos florestais localizados principalmente no estado de Mato Grosso do Sul, os quais estão vinculados ao projeto industrial para a construção futura de uma fábrica de celulose.

O valor total da operação florestal atinge aproximadamente US$ 1,16 bilhão (ou R$ 5,8 bilhões de reais), sujeito à conclusão dos procedimentos legais e à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Essa transação estratégica é crucial para a operação da Arauco, fortalecendo sua eficiência para futuros investimentos em novos projetos.

Segundo Carlos Altimiras, Diretor Presidente da Arauco Brasil, a empresa percebe a oportunidade como uma forma de direcionar recursos para áreas de crescimento e desenvolvimento da companhia.

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No que diz respeito à negociação com a Klabin, ela engloba todas as terras e florestas de propriedade da Arauco nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Até a aprovação da transação pelo CADE, a Arauco continuará a administrar essas áreas, mantendo as operações de silvicultura, colheita, transporte, comercialização de madeira e atividades administrativas em andamento.

Quanto ao segmento de painéis, não são esperados impactos significativos. Atualmente, as fábricas de Montenegro, Piên e Ponta Grossa adquirem quase 90% do consumo atual de madeira no mercado. Carlos Altimiras ressalta que, nas demais operações, também haverá aquisição de madeira de terceiros.

Fonte: DCMAIS


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Arthur Brasil

Engenheiro Florestal formado pela FAEF. Especialista em Adequação Ambiental de Propriedades Rurais. Contribuo para o Florestal Brasil desde o inicio junto ao Lucas Monteiro e Reure Macena. Produzo conteúdo em diferentes níveis.

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