Mês anterior teve 460 casos de queimadas, enquanto em junho foram “apenas” 88 registros; primeiro semestre teve 23,3 mil hectares de destruição da floresta, indica Sedam
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Rondônia teve uma perda de 87 km² de floresta nativa em julho de 2023. A área desmatada é 422% (mais de quatro vezes) maior do que o registrado do mês de junho do mesmo ano, de acordo com índices do Terra Brasilis, plataforma do próprio INPE.
Quanto aos alertas de desmatamento, o sétimo mês do ano teve 350 notificações, enquanto junho teve 305. A estimativa do Inpe é que os avisos de desmatamento nos dois meses resultam uma área de 103,99 km².
Os avisos de desmatamento são notificações prévias ou alertas emitidos pelo sistema quando detectam atividades de desmatamento em um determinado espaço. O objetivo é chamar a atenção para a destruição da floresta em andamento. Já o desmatamento é a ação de remover permanentemente a vegetação de uma área.
O estado registrou 23,3 mil hectares de desmatamento no primeiro semestre do ano, de acordo com a Secretária de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam).
Capital
O INPE ainda evidenciou que Porto Velho está entre as cidades as maiores áreas desmatadas no primeiro semestre de 2023: aproximadamente 108,25 km².
O maior número de registros de desmatamento em Porto Velho até o momento ocorreu também no mês de julho, segundo índices divulgados pela própria prefeitura.
No mês com maior registro foram contabilizados 134 focos de queimadas, o que corresponde 56% de todo o desmatamento nos primeiros sete meses deste ano.
Fonte: Rondonia Ao Vivo
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