Segundo o Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE), a Amazônia apresentou 5.373 focos de calor em julho. Os dados publicados neste domingo (31/7) mostraram que os focos se concentraram no Pará (31,3%), Amazonas (26,6%) e Mato Grosso (22,3%).
No dia último dia de Julho de 2022, foram divulgados alguns dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que confirmam um aumento de cerca de 8% no número de incêndios se comparados com o mesmo período de 2021. Os instrumentos de medição do instituto, identificaram 5.373 pontos de calor (prováveis incêndios) na região da Amazônia Brasileira, uma clara elevação do numero de focos se comparados com os 4.977 pontos encontrados no mesmo período de 2021.
Os dados publicados neste domingo (31/7) mostraram que os focos se concentraram no Pará (31,3%), Amazonas (26,6%) e Mato Grosso (22,3%), este número é ligeiramente superior ao de 2019 (5.318) e menor que o de 2020
(6.803), para um mês propenso a incêndios, devido ao início da estação seca
Uma das questões levantadas por organizações ambientais é que o uso do fogo no Brasil, em especial na Amazônia e Pantanal, é ilegal desde 23 de junho de 2022, a partir do Decreto nº 11.100/22.
O Greenpeace Brasil registrou imagens de avanços do fogo no bioma amazônico em sobrevoo pela região.
Segundo a instituição, a Amazônia segue sob intensa ameaça com a ilegalidade e destruição ainda devastando grandes áreas.
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No primeiro semestre de 2022, dados do Inpe apontaram o recorde negativo de quase 4000 km² de devastação. O marco representa o aumento de 10,6% em relação ao primeiro semestre de 2021, Este foi o
maior registro desde que o Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) começou a contabilizar os danos, em 2016
Desde o início do ano, foram detectados 12.906 incêndios, o que representa um aumento de 13% em relação aos sete primeiros meses de 2021.
“Este é só o início do verão Amazônico, estação com menos chuvas e umidade, onde infelizmente a prática de queimadas e incêndios florestais criminosos explodem”, disse o porta-voz da Amazônia do Greenpeace Brasil, Rômulo Batista.
Nesta época, há queimadas “nas áreas que foram derrubadas recentemente e deixadas para secar, ou mesmo queimando áreas de florestas que já foram degradadas pela extração ilegal de madeira”, acrescentou.
Fontes: Correio Braziliense / Folha
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