Boas notícias, quando o assunto é
desmatamento, pois uma reportagem esta semana mostrou para a Região Amazônica,
principalmente para o Estado do Pará, uma nova forma de se detectar as áreas de floresta que estão sendo exploradas irregularmente na região. O monitoramento por
satélite realizado pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia –
IMAZON conta uma novidade: a parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA) com
um radar especializado em monitorar terremotos e vulcões. Esta parceria tem
como foco detectar áreas de desmatamento em períodos chuvosos, o qual a
Amazônia fica coberta em torno de 80% a 90% de nuvens, o que impossibilita esta
análise através de satélites como Landsat.
Fonte: Imazon, 2017.
A Agência Espacial
Europeia tem satélites ERS que possuem Radar, deste modo,
imageando e transmitindo sinal na faixa do microondas (maior comprimento de onda da REM). Para a região
amazônica isso é essencial, porque além de captar áreas desmatadas encobertas por nuvens a maior parte do tempo, ainda consegue pelo período noturno, um sistema autonomamente das
mudanças no clima. Importante destacar
também uma diferença nas estatísticas do instituto para o mês/ano de 2016 e
2017 já a implantação do radar em seu sistema de monitoramento: para dez/2016
foi devastado cerca de nove km² de áreas na Amazônia, e para o mesmo período,
dez/2017 houve um aumento para 184 km² de áreas desmatadas, já com a utilização
de imagem de radar.
Um ponto crucial para o
setor madeireiro já que segundo fontes do Imazon, o período mais chuvoso, é o
que apresenta mais áreas devastadas pelo setor, pois acaba se tornando a época
mais “fácil” de se escapar do monitoramento por satélite devido às condições
climáticas que antes dificultavam esta análise por meio dos órgãos competentes.
E por esta razão, é o setor alvo para o “novo” monitoramento realizado pelo
instituto.
Fonte: Imazon, ESA, G1.
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