Ibama destrói 9 madeireiras clandestinas no Amazonas

Instituto descobriu que das 26 madeireiras instaladas no entorno de Santo Antônio do Matupi, distrito de Manicoré , 11 atuavam sem autorização.

IBAMA fiscaliza madeireiras no Amazonas
Fiscais do IBAMA em ação / Reprodução: Internet

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) destruiu 9 madeireiras clandestinas no Sul Amazonas. Segundo a instituição, as empresas estavam explorando madeira em terras indígenas.

O instituto descobriu que, das 26 madeireiras instaladas no entorno de Santo Antônio do Matupi, distrito do município de Manicoré , 11 atuavam sem autorização.

“A gente está fazendo uma ação de fiscalização em indústrias madeireiras que estão explorando madeira ilegal nas terras indígenas, áreas protegidas federais. A gente fez um levantamento e constatamos um grande número de madeireiras trabalhando ilegalmente, sem nenhum tipo de licenciamento”, afirmou Givanildo Lima, agente do Ibama.

Uma das madeireiras ilegais estava equipada com duas serrarias e tinha capacidade de cortar e organizar, em média, 100 metros cúbicos de madeira em tora. A quantidade é suficiente para carregar seis caminhões por dia.

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O Ibama também investiga as madeireiras que têm licença para funcionar.

Os agentes descobriram que algumas delas fingiam que a madeira explorada era de planos de manejos autorizados. No entanto, conforme as investigações, as empresas estavam explorando ilegalmente terras indígenas do povo Tenharim.

Durante a operação, agentes Ibama e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) encontraram toras de madeiras enterradas, além de caminhões e serrarias móveis escondidas na mata.

Os fiscais do Ibama encontraram uma espécie de pátio clandestino usado pelos madeireiros para esconder madeira ilegal da fiscalização. No local, foram encontradas várias espécies nobres de madeiras, como piquiá, massaranduba e angelim ainda em tora, mas logo ao fundo as mesmas espécies já beneficiadas e prontas para serem comercializadas.

O Ibama não divulgou os nomes das empresas nem das pessoas suspeitas de cometerem os crimes.

A operação deve continuar até o dia 8 de Novembro de 2023.

Fonte: G1


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Reure Macena

Engenheiro Florestal, formado pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), Especialista em Manejo Florestal e Auditor Líder - Sistema de Gestão Integrada (SGI). Um parceiro do Florestal Brasil desde o início, compartilhando conhecimento, aprendendo e buscando sempre a divulgação de informações que somem para o desenvolvimento Sustentável do setor florestal no Brasil e no mundo.

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