Governo Federal recebe documento com propostas do setor agropecuário para COP27

O ministro Marcos Montes ressaltou que a COP27 será um importante momento para o Brasil mostrar que é parte da solução para o combate à insegurança alimentar mundial

O Governo Federal recebeu nesta terça-feira (18) documento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com propostas do setor agropecuário
Antonio Araujo/Mapa

O Governo Federal recebeu nesta terça-feira (18) documento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com propostas do setor agropecuário para a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), que ocorrerá em novembro, no Egito.

O documento foi entregue aos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes; do Meio Ambiente (MMA), Joaquim Leite; e das Relações Exteriores (MRE), Carlos França. A entrega ocorreu durante evento Pré COP27 – Agropecuária Brasileira no Acordo de Paris, realizado pela CNA.

O ministro Marcos Montes ressaltou que a COP27 será um importante momento para o Brasil apresentar a produção sustentável que vem adotando desde a implantação do Código Florestal, uma das legislações ambientais mais rígidas do mundo e que determina, por exemplo, a preservação de vegetação nativa nas propriedades rurais. De acordo com o ministro, o agro brasileiro é parte da solução para o combate às mudanças climáticas e insegurança alimentar no planeta, por aliar um modelo de produção baseado em tecnologia, com equilíbrio ambiental e inclusão social.

“Com o Código Florestal e a tecnologia que implantamos no Brasil, aumentamos a produção. Fizemos o elo entre a tecnologia e a produção de alimentos”, disse. “A COP é uma oportunidade para mostrarmos que estamos produzindo. Temos uma equipe trabalhando arduamente, focada na sustentabilidade, para mostrar, com muito clareza, que o Brasil é o país que mais produz e mais protege ambientalmente”, acrescentou.

CNA

No documento, a CNA aponta entre as prioridades para o setor o financiamento internacional e a adaptação dos sistemas produtivos para os desafios futuros.

O presidente da CNA, João Martins, ressaltou que os produtores rurais brasileiros têm adotado nos últimos anos práticas descarbonizantes e têm condições de apresentar ao mundo tecnologias que atendam à demanda por produção sustentável.

“Apesar de alguns países terem regredido nas metas de emissão em função da busca por segurança alimentar e energética, o Brasil não recuou em nada em suas obrigações. Ao contrário, ampliamos nossa produção com sustentabilidade nesse período. Esse cenário coloca o Brasil como grande provedor de soluções ambientais e climáticas”, afirmou.

Na COP26, alguns dos compromissos assumidos pelo país, no que tange à agricultura, são redução das emissões de gases de efeito estufa em 50% até 2050, zerar o desmatamento ilegal até 2028 e restauração e reflorestamento de 18 milhões de hectares de florestas para uso múltiplo até 2030.

Fonte: Gov.br


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Reure Macena

Engenheiro Florestal, formado pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), Especialista em Manejo Florestal e Auditor Líder - Sistema de Gestão Integrada (SGI). Um parceiro do Florestal Brasil desde o início, compartilhando conhecimento, aprendendo e buscando sempre a divulgação de informações que somem para o desenvolvimento Sustentável do setor florestal no Brasil e no mundo.

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