Dados do sistema Deter do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que o desmatamento na Amazônia atingiu 1.417 quilômetros quadrados apenas em julho. O volume integra os 8.712 quilômetros quadrados devastados no acumulado entre agosto de 2020 e julho de 2021.
Imagens do Greenpeace feitas entre os dias 29 e 31 de julho mostram a destruição causadas pelo avanço das queimadas na Amazônia nos estados do Mato Grosso, Pará, Amazonas e Rondônia, em plena crise hídrica, quando fica ainda mais difícil controlar as chamas.
“É importante analisar os focos de calor considerando também o desmatamento ocorrido recentemente na Amazônia. Muitas áreas foram derrubadas e degradadas recentemente e devem ser queimadas ilegalmente nos próximos meses, quando a vegetação remanescente fica mais seca e suscetível ao fogo. O pior está por vir, além dos próximos meses serem mais secos na Amazônia, os órgãos ambientais seguem enfraquecidos e o Congresso Nacional tem como uma de suas prioridades aprovar alterações na lei que incentivam ainda mais destruição ambiental e invasão de terras públicas”, comenta Cristiane Mazzetti, gestora ambiental do Greenpeace.
Fonte: Clima | Um só Planeta
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