Esquece o terno e gravata! Por causa do calor em Belém, governo flexibiliza ‘dress code’ da COP30

Governo brasileiro decidiu flexibilizar o dress code para os participantes da COP30 em razão do calor e da humidade na capital paraense

Às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém (PA), o governo brasileiro anunciou uma mudança inusitada, mas compreensível: a flexibilização do dress code dos participantes, em razão das altas temperaturas e da elevada umidade na capital paraense.

A decisão, comunicada por e-mail aos delegados, jornalistas e negociadores nesta terça-feira (4), recomenda o uso de roupas no estilo “smart casual”, dispensando o traje social formal durante as sessões da conferência. O objetivo é garantir o conforto dos participantes durante os dias de intenso calor amazônico — Belém registrava 32°C na manhã do anúncio.

“Devido às altas temperaturas e à umidade em Belém, não será exigido traje social formal nas próximas sessões. Para garantir o conforto de todos, o código de vestimenta recomendado para a COP30 será smart casual”, informou a organização do evento.

A medida reforça a imagem da COP30 como uma conferência com características regionais, marcada pelo protagonismo da Amazônia, tanto nas discussões sobre o clima quanto nas condições que definem o próprio cotidiano local.
Além de reforçar o simbolismo de sediar a conferência na “porta de entrada da floresta”, a decisão destaca também a urgência de debater os efeitos do aquecimento global — sentidos diretamente nas cidades amazônicas, que enfrentam temperaturas recordes e desafios de adaptação urbana.

Amazônia no centro do debate climático

A escolha de Belém como sede da COP30 é um marco para o Brasil e para o mundo. A cidade representa não apenas a diversidade cultural e ecológica da região, mas também o papel central da Amazônia nas discussões sobre mitigação das mudanças climáticas e preservação ambiental.

O manejo florestal sustentável, por exemplo, é um dos temas esperados na pauta do evento. Trata-se de um modelo de produção que permite o uso econômico da floresta sem comprometer sua regeneração, gerando emprego, renda e desenvolvimento local — um exemplo de economia verde que alia conservação e crescimento social.


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