O contexto:
composição do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia”.
profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, não trata do Grupo Agronomia e sim do Agrônomo e Engenheiro-agrônomo.
Entrevista a Glauber Pinheiro, presidente da SBEF:
A PNS 63 foi uma proposta nossa, e que passou por todo este processo, sendo aprovada por ampla maioria dos participantes em cada etapa por onde passou.
Durante estas quase três décadas de realização do CNP, não tenho notícias de nenhuma outra proposta que tenha gerado esta polêmica. E isso está acontecendo agora, através de ações de entidades de agrônomos, pois apenas eles são contrários à proposta, com a real intenção de que a agronomia continue mantendo o controle sobre a Engenharia Florestal.
O Engenheiro Florestal tem os mesmos deveres que os demais profissionais, e exige os mesmos direitos. Os processos que envolvam a atividade florestal devem ser analisados e julgados por Engenheiros Florestais, e não por profissionais estranhos a atividade.
Alegam, por exemplo, que somos das ciências agrárias. Sim, somos, e nunca negamos isso. Só que o Sistema CONFEA/CREA não possui um grupo de ciências agrárias. Ele tem um grupo da agronomia, que, respeitada a lei, deveria reunir apenas agrônomos. E agrônomos nós temos certeza de que não somos.
Desta forma, é de suma importância que todos os profissionais da categoria estejam engajados nesta luta, pois esta simples alteração irá causar um grande impacto no exercício da profissão, possibilitando que a Engenharia Florestal tenha um mínimo de independência que permita melhor divulgar a profissão e suas atividades, fiscalizar a execução de atividades coibindo o exercício ilegal da profissão, participar das decisões que afetem a profissão, e melhor contribuir para a defesa dos direitos dos Engenheiros Florestais de todo Brasil.
A petição de apoio a PNS 63:
Um dos estudantes que participou desta iniciativa foi Hallefy Junio de Souza, do 7º período de Engenharia Florestal da UFG. Ele nos concedeu uma breve entrevista falando sobre o que o motivou:
O principal objetivo das lideranças da agronomia era de barrar a PNS 63 e manter a engenharia florestal sob controle e a manutenção do corporativismo. Sempre repetindo jargões como “a engenharia florestal saiu da agronomia”, “somos capacitados a fazer todos os serviços na área florestal” e etc, nunca apresentando um argumento sólido sobre a negação da PNS 63.
Em 2016 me deparei com uma petição pública elaborada pela Rede Agronomia, com o intuito de barrar a PNS 63 por meios não convencionais, nunca aceitaram a derrota no CNP. Tendo conhecimento dessa petição, me uni com mais estudantes e com o presidente da Sbef, Glauber Pinheiro, e decidimos reagir à altura, fizemos uma petição de apoio à PNS 63.
O engenheiro florestal é um profissional de extrema importância para desenvolvimento sustentável, temos contato tanto com as áreas de produção quanto com a conservação, e conseguimos unir ambas. Um país que possui uma cobertura florestal tão grande, necessita valorizar o engenheiro florestal, que é o mais capacitado para manejar, recuperar, restaurar e até intensificar o crescimento do país nos âmbitos, econômico, social, e ambiental.
Esses foram meus motivos.
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