A engenharia florestal vem conquistando cada vez mais espaço e a pandemia criou um novo contexto para a comunidade profissional
Nenhum país do mundo possui um terreno tão fértil para a engenharia florestal quanto o Brasil. São 3,4 milhões de quilômetros quadrados cobertos por florestas, uma área que supera seis vezes o território da França.
Hoje, o engenheiro florestal tem mercado de trabalho assegurado tanto em empresas privadas como no setor público. Além de cuidar do meio ambiente, seu trabalho resulta em serviços e produtos indispensáveis para uma rotina de qualidade em nossas vidas.
Como todas as carreiras ligadas à proteção do meio ambiente, a engenharia florestal vem conquistando cada vez mais espaço e a pandemia criou um novo contexto para a comunidade profissional. Combater a degradação dos ecossistemas é um tema absolutamente fundamental para evitar maiores chances de pandemias como a do coronavírus. Quando o desmatamento acontece, animais selvagens precisam se aproximar da área urbana para poder se alimentar e sobreviver. Com isso se cria um cenário propício para que os vírus encontrem hospedeiros e se reproduzam.
Dados do setor florestal em SC
Em relação à silvicultura catarinense, que foi responsável por 32% das exportações do país no ano anterior, o mercado se mostra aquecido para os profissionais da engenharia florestal, que atuam em grandes empresas da área de produção de madeira e no seu beneficiamento, em pesquisas florestais e industriais, no controle de qualidade de produtos como a celulose e o papel, assim como no aproveitamento dos recursos das florestas pelas fábricas de móveis e de carvão vegetal.
LEIA MAIS: Como estudar Engenharia Florestal nos Estados Unidos
Existe uma forte perspectiva de crescimento do mercado principalmente para os profissionais habilitados a cuidar da formação, manejo e exploração de florestas naturais ou implantadas, dos sistemas de proteção florestal contra incêndios, bem como do controle de pragas e doenças.
Há ainda uma nova perspectiva com os avanços na pesquisa genética observados principalmente na última década. Santa Catarina é hoje um polo para a pesquisa no campo. O melhoramento vegetal de espécies florestais é uma ciência relativamente nova, cerca de 70 anos, e visa obter variedades ou híbridos que apresentam maior adaptação a determinados ambientes e climas, o que resulta em melhor qualidade e rendimento, além de maior resistência às pragas e doenças.
LEIA MAIS: FloresCast #18 – Mudança no setor florestal
O melhoramento genético posicionou os estados da região Sul, de forma geral, como os principais produtores de madeira de pinus do mundo, respondendo em SC, por uma importante fatia dos postos de trabalho, sendo responsável por 15% do número de empregos formais dentro do setor de base florestal, segundo dados da Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR).
Há uma demanda crescente por engenheiros florestais nos órgãos de controle ambiental, na análise e fiscalização dos projetos florestais, na administração de parques e reservas e em instituições científicas e de pesquisas, ligadas ou não às universidades estaduais e federais. Há ainda uma nova perspectiva com os avanços na pesquisa genética observados principalmente na última década.
Fonte: G1
Descubra mais sobre Florestal Brasil
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.