O Instituto Floresta Tropical (IFT) teve duas iniciativas entre as 10 finalistas do Prêmio Gestão Ambiental no Bioma Amazônia, organizado pelo programa de Qualificação e Gestão Ambiental (PQGA) do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM).
As iniciativas premiadas foram escolhidas entre 140 práticas apresentadas por organizações e prefeituras municipais da Amazônia. As práticas premiadas são: “Implantação da Cadeia Produtiva da Madeira na Resex Ituxi” e “Governança Socioambiental no Marajó”. O prêmio será entregue no dia 21 de junho, em Belém.
O prêmio tem por objetivo identificar e premiar experiências desenvolvidas no Bioma Amazônia que promovam a preservação dos recursos naturais e o desenvolvimento local sustentável, em especial a redução do desmatamento. A premiação visa reconhecer e disseminar experiências exitosas, contribuindo para a melhoria de políticas públicas ambientais. O IBAM acredita que a partir da premiação, boas práticas sejam conhecidas, aperfeiçoadas e transferidas, inspirando outras iniciativas. O processo de premiação envolve diversas etapas, desde a identificação de iniciativas bem-sucedidas até a seleção e premiação.
Conheça as práticas do IFT que foram premiadas:
Produção Sustentável e Incentivos destinados à Conservação
Modalidade Organização da Sociedade Civil
Implantação da Cadeia Produtiva da Madeira na Resex Ituxi
A prática desenvolvida pelo IFT na Reserva Extrativista (Resex) Ituxi, município de Lábrea, Amazonas, visa mitigar alguns dos problemas estruturais do setor florestal da região, como a falta de assistência técnica florestal, além de desenvolver e disseminar modelos de uso dos recursos florestais por comunidades tradicionais a partir do fortalecimento de cadeias produtivas sustentáveis, em uma lógica que integra economia de baixo carbono aliada à conservação para o desenvolvimento local.
Para fortalecer a cadeia produtiva sustentável da madeira em Lábrea, um dos municípios que consta na Lista de Municípios Prioritários do Ministério do Meio Ambiente, o IFT apoia o processo de implantação do manejo florestal comunitário na Resex Ituxi por meio do Programa Florestas Comunitárias do IFT e do Projeto de Apoio ao Desenvolvimento do Manejo Florestal Comunitário e Familiar em Florestas Públicas da Amazônia Brasileira, apoiado pelo Fundo Vale.
Governança Socioambiental
Modalidade Organização da Sociedade Civil
Governança Socioambiental no Marajó
Trata-se do Grupo de Trabalho do Manejo Florestal Comunitário do Marajó (GT MFC do Marajó) que atua na perspectiva de fomentar o desenvolvimento do manejo florestal realizado por populações tradicionais do Marajó que vivem em Unidades de Conservação de Uso Sustentável (UCs), especificamente nas Reservas Extrativistas (Resex) Mapuá (Breves), Terra Grande-Pracuúba (Curralinho e São Sebastião da Boa Vista) e Arióca-Pruanã (Oeiras do Pará). Os objetivos específicos do grupo são: oferecer assistência técnica florestal; implementar o manejo florestal de uso múltiplo da floresta; e fortalecer as cadeias de valor de produtos florestais.
O GT é uma articulação interinstitucional que atua em região com baixos índices de desenvolvimento humano municipal, e que busca defender causas socioambientais, como o fortalecimento de práticas de uso econômico da floresta para geração de trabalho e renda em prol da melhoria das condições de vida em comunidades rurais.
O GT foi formalizado em maio de 2014, após debates sobre o fomento ao uso sustentável dos recursos naturais em áreas protegidas do arquipélago do Marajó. O grupo envolve cinco instituições: Instituto Floresta Tropical (IFT); Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater-PA); Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB); e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA). O grupo conta, ainda, com o apoio da Prefeitura Municipal de Breves.
Confira a lista completa das práticas premiadas AQUI!
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