Criado em 2017 no estado de São Paulo, o Projeto Conexão Mata Atlântica tem como objetivo principal fomentar sistemas produtivos mais alinhados com a conservação dos recursos hídricos, dos solos e da diversidade biológica.
Por meio de abordagens como o pagamento por serviços ambientais, a certificação orgânica, agroecológica e florestal, e a promoção de cadeias de valor sustentável, a iniciativa consolidou sua atuação prioritária nas regiões do Vale do Paraíba e do Vale do Ribeira. Os frutos desse empenho foram sintetizados no livro “Projeto Conexão Mata Atlântica em São Paulo (PCMA)”.
Com um total de 240 páginas, a publicação reitera a importância dos agricultores na preservação ambiental, destacando a harmonização entre a atividade agropecuária e a preservação dos serviços ecossistêmicos e da biodiversidade. Detalhando minuciosamente as estratégias adotadas em solo paulista, desde os incentivos aos produtores até a gestão das unidades de conservação e os aportes científicos, o livro também compartilha valiosas lições aprendidas ao longo do processo. Lançado em janeiro, o livro pode ser acessado gratuitamente pela internet.
O financiamento do projeto foi viabilizado pelo GEF e BID, sendo sua execução conduzida pela Finatec. Abrangendo os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, a iniciativa contou com a coordenação da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) e da Fundação Florestal em São Paulo, com o suporte direto da Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade.
Em São Paulo, o projeto alcançou vinte municípios no total, abarcando dezesseis na região do Vale do Paraíba e quatro nos arredores do Parque Estadual da Serra do Mar, situados entre a Baixada Santista e o Vale do Ribeira de Iguape.
Fonte: ((o))eco
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