Em comparação com junho de 2018, houve um aumento de 60% no desmatamento
da região amazônica, segundo dados do INPE. Os números são questionados
pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que defende a
contratação de empresas estrangeiras para essas medições
da região amazônica, segundo dados do INPE. Os números são questionados
pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que defende a
contratação de empresas estrangeiras para essas medições
Foto: Reprodução/ISA |
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)
mostram que, sob o governo Jair Bolsonaro, o desmatamento na Amazônia
cresceu cerca de 60% no mês de junho de 2019 em comparação com 2018, com
cerca de 762,3 km² de floresta derrubada, e atingiu a pior marca desde
2016.
mostram que, sob o governo Jair Bolsonaro, o desmatamento na Amazônia
cresceu cerca de 60% no mês de junho de 2019 em comparação com 2018, com
cerca de 762,3 km² de floresta derrubada, e atingiu a pior marca desde
2016.
Segundo Johanns Eller, do O Globo,
o desmatamento em junho de 2018 havia sido de 488,4 km² e subiu para
762,3 km² segundo análises de imagens de satélite feita pelo Inpe. Em
2019, a região afetada chega a 2.273,6 km², equivalente a cidade de São
Paulo.
o desmatamento em junho de 2018 havia sido de 488,4 km² e subiu para
762,3 km² segundo análises de imagens de satélite feita pelo Inpe. Em
2019, a região afetada chega a 2.273,6 km², equivalente a cidade de São
Paulo.
Os números são questionados pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo
Salles, que defende a contratação de empresas estrangeiras para essas
medições. O instituto, que realiza o levantamento desde 2005, defende
sua precisão.
Salles, que defende a contratação de empresas estrangeiras para essas
medições. O instituto, que realiza o levantamento desde 2005, defende
sua precisão.
O crescimento no desmatamento já vinha sendo alertado por
especialistas e gerando preocupações no Brasil e no exterior. No Acordo
de Paris, assinado em 2015, o Brasil se compromete a zerar o
desmatamento ilegal até 2030. Em estudo realizado por pesquisadores do
meio ambiente, foi apontado que 68% das áreas protegidas na Amazônia estão ameaçadas.
especialistas e gerando preocupações no Brasil e no exterior. No Acordo
de Paris, assinado em 2015, o Brasil se compromete a zerar o
desmatamento ilegal até 2030. Em estudo realizado por pesquisadores do
meio ambiente, foi apontado que 68% das áreas protegidas na Amazônia estão ameaçadas.
Em entrevista ao O Globo, Carlos Rittri, do Observatório do
Clima, lamentou os números e criticou o governo. “A variação tem uma
digital para trás, que é a do governo Jair Bolsonaro. O discurso na
campanha se reflete na redução no combate ao desmatamento. O número de
operações foi 70% maior de janeiro a abril. Não é uma variação, digamos,
esperada de um início de governo. Se no discurso você estimula e diz
que vai tirar o governo das costas de quem quer produzir, estamos, na
verdade, tirando o governo das costas de quem está cometendo crimes
ambientais”, disse.
Clima, lamentou os números e criticou o governo. “A variação tem uma
digital para trás, que é a do governo Jair Bolsonaro. O discurso na
campanha se reflete na redução no combate ao desmatamento. O número de
operações foi 70% maior de janeiro a abril. Não é uma variação, digamos,
esperada de um início de governo. Se no discurso você estimula e diz
que vai tirar o governo das costas de quem quer produzir, estamos, na
verdade, tirando o governo das costas de quem está cometendo crimes
ambientais”, disse.
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