Muita gente sabe que o papel que nós usamos diariamente é feito através da celulose extraída das árvores, e essa é uma técnica bem antiga que vem sendo aperfeiçoada desde o século 18, porém ainda existem muitos aspectos envolvidos na produção deste material que talvez seja um dos mais utilizados no nosso dia-dia.
Foto: Rogerio Albuquerque / Editora Globo) |
– Atendendo à imprensa que tanto me criticou sobre desmatamento, temos uma boa notícia para ela: os balancetes das empresas agora poderão ser publicados em sites, dispensando os jornais. Menos papéis, menos desmatamento. Apenas lamento, menos lucro para os jornais… pic.twitter.com/6IejWWFHh1— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 7 de agosto de 2019
Entretanto, o presidente não leva em conta que as árvores que figuram na lista do desmatamento não são as mesmas que são utilizadas para produção de papel, já que 100% do papel que utilizamos vem de florestas plantadas de Eucalipto e Pinus.
O que não é de se surpreender já que muitas pessoas continuam associando o desmatamento à produção de papel e a frase “antes de imprimir, pense no meio ambiente” continua na moda e nas assinaturas de vários e-mails corporativos.
A expressão causa impacto, cria a ilusão de um forte compromisso ambiental e ainda deixa um peso na consciência pelo uso do papel. O que poucos sabem é que o papel de florestas plantadas e seu consumo não prejudicam o meio ambiente. (Pelo menos não da forma como é apresentado pela maioria das pessoas)
Foto: NewGeneration Plantation |
O papel vem da árvore sim, mas não desmata florestas nativas, pelo contrário: as árvores plantadas, geralmente Eucalipto, e na sua maioria em áreas degradadas previamente pela ação do homem, e contribuem para preservar a biodiversidade por meio de técnicas como o plantio em mosaicos, no qual árvores para fins industriais se intercalam com as nativas, criando corredores ecológicos.
Até mesmo a colheita é feita de forma pensada, com resíduos das árvores (cascas e folhas), sendo deixados no local para conservar a qualidade do solo.
Dessa forma, o setor de florestas plantadas atua rigorosamente na proteção ao meio ambiente, preservando uma parte da mata nativa para cada hectare cultivado para fins industriais.
produtivo e mantém 110 mil hectares de mata preservada.
Fabrica da Suzano em SP |
Veja mais em: https://www.infomoney.com.br/suzanoholding/noticia/7869647/nasce-uma-gigante-apos-comeco-de-ano-sem-brilho-fusao-suzano-fibria-pode-impulsionar-acoes-na-bolsa
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As florestas cultivadas de forma sustentável por indústrias de papel, celulose e painéis de madeira retiram quantidade significativa de CO2 da atmosfera, gás que permanece armazenado nos produtos derivados dessas árvores. Apenas em 2014, os 7,7 milhões de hectares plantados foram responsáveis pelo estoque de cerca de 1,7 bilhão de toneladas de dióxido de carbono.
Assim, as empresas que utilizam árvores plantadas se tornaram referência mundial e, por usar matéria-prima de origem renovável, a indústria não gera grande quantidade de resíduos perigosos. O papel é, em realidade, um produto sustentável, feito com fontes renováveis certificadas e que gera benefícios para o meio ambiente por meio da mitigação das emissões de carbono e reciclagem.
Da madeira à folha
2 – Num tanque chamado digestor, os cavacos são cozidos dentro de um líquido composto por água e alguns agentes químicos, como sulfitos. O resultado desse cozimento é chamado de polpa
3 – A polpa passa por um processo de lavagem, em tanques e centrífugas, onde são extraídos os cavacos que não se dissolveram e outras impurezas. Depois, ela é deixada em repouso em outros tanques, numa etapa chamada de branqueamento, para separar a celulose de outros resíduos
4 – Os restos não aproveitados de madeira são queimados em caldeiras e transformados em energia elétrica em turbogeradores a vapor. A energia gerada aqui alimenta o próprio processo de fabricação do papel
5 – A polpa de celulose, ainda com alto teor de água, passa por uma máquina chamada mesa plana, que transforma essa massa úmida em uma grande folha contínua e lisa, pousada sobre uma esteira rolante de feltro
Estoque de celulose na unidade de Três Lagoas (MS) da Fibria – |
6 – A grande folha, movida pela esteira rolante, passa por rolos de prensagem e secagem com ar quente, que retiram o excesso de água, compactam o papel e alisam a folha. Dependendo do tipo de produto que se quer, ela ainda passa pelo coater (revestidora), um rolo que aplica uma película que protege ou dá brilho ao papel – como no caso do cuchê, por exemplo
7 – Finalmente, a folha passa por um aparelho chamado enroladeira e por rolos de rebobinagem, onde o papel se descola da esteira rolante e forma enormes rolos – ou bobinas -, estando pronto para o corte e o empacotamento
O canal Manual do Mundo fez à Fábrica da Suzano em SP e mostrou as diversas etapas de produção.
Fontes:CIF Florestas / InfoMoney / SuperInteressante /
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