Saiba como julgar a necessidade de poda ou remoção de uma árvore através de alguns critérios. A decisão deve ser feito sempre antes da execução.
Muitos plantam uma pequena muda de uma árvore na frente da calçada, sem ao menos saber que depois de plantada aquela árvore não é mais apenas de cuidado dela, e sim do município. Um exemplo é a cidade de São Paulo, onde uma árvore plantada na rua só pode ser manejada pela prefeitura regional (subprefeitura), e caso essa árvore caia, a primeiro ato a se fazer é ligar para o bombeiro, e uma empresa particular só pode ser acionada pela liberação da prefeitura.
Em caso de áreas particulares, a licença deve ser feita pela prefeitura, que pode ou não aceitar o seu pedido, liberando a poda ou corte, como melhor avaliar, e aí sim, liberam o serviço, isto é, se um cidadão não indeferir no prazo de 6 dias após a publicação da autorização do Diário Oficial do Município.
Fora isso, uma árvore plantada sem planejamento, sem conhecimento da espécie pode levar a diversos problemas, como a queda excessiva de galhos e folhas, alta frutificação, estouro de calçada, atração de insetos (moscas, larvas, lagartas), queda da árvore, maior atração por xilófagos (brocas e cupins), também com potencial invasor, como no caso da Leucena (Leucaena leucocephala), e outros. A escolha da árvore para se plantar na calçada deve se respeitar alguns princípios, como:
- Planejamento da Arborização Urbana;
- Bioma local;
- Potencial invasor;
- Escolha da espécie.
se uma determinada árvore precisa de manejo, pois ela está apresentando cupim em sua base, onde o cerne já está praticamente todo consumido, porém, por enfraquecimento da árvore, pica-paus fizeram ninhos no tronco, o que devo fazer?
- Vamos salvar a árvore, ela está abrigando uma espécie da avifauna;
- Vamos salvar a vida humana, a árvore pode cair e matar alguém;
- Vamos salvar a árvore e a vida humana.
indo embora, é feito a remoção do indivíduo.
- Qual o risco a árvore infringe sobre o ambiente?
- Qual a necessidade em realizar a poda?
- A fauna usufrui do indivíduo?
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Poda de
formação: a poda de formação é essencial, pois condiciona todo o desenvolvimento da árvore e sua adaptação às condições em que vai ser plantada definitivamente. É realizada no viveiro. -
Poda de
condução: quando a muda já está plantada no local definitivo, a intervenção deve ser feita com precocidade, aplicando-se a poda de condução. Visa-se, com este método, conduzir a planta em seu eixo de crescimento, retirando os ramos indesejáveis e ramificações baixas, direcionando o desenvolvimento da copa para os espaços disponíveis, sempre levando em consideração o modelo arquitetônico da espécie. É um método útil para compatibilização das árvores com os fios da rede aérea e demais equipamentos urbanos, prevenindo futuros conflitos. -
Poda de limpeza: é realizada para eliminação de ramos secos, senis e mortos, que perderam sua função na copa da árvore e representam riscos devido a possibilidade de queda e por serem foco de problemas fitossanitários. Também devem ser eliminados ramos ladrões e brotos de raiz, ramos epicórmicos, doentes, praguejados ou infestados por ervas parasitas, além da retirada de tocos e remanescentes de poda mal executadas.
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Poda de correção: visa eliminar problemas estruturais, removendo partes da árvore em desarmonia ou que comprometam a estabilidade do indivíduo, como ramos cruzados, codominantes e aqueles com bifurcação em V, que mantém a casca inclusa e formam pontos de ruptura.
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Poda de adequação: é empregada para solucionar ou amenizar conflitos entre equipamentos urbanos e a arborização, como por exemplo, rede de fiação aérea, sinalização de trânsito e iluminação pública. É utilizada para remover ramos que crescem em direção a áreas edificadas, causando danos ao patrimônio público ou particular. Entretanto, antes de realizar essa poda, é importante verificar a possibilidade de realocação dos equipamentos urbanos que interferem com a
arborização. -
Poda de levantamento: consiste na remoção dos ramos mais baixos da copa. Geralmente é utilizada para remover partes da árvore que impeçam a livre circulação de pessoas e veículos. É importante restringir a remoção de ramos ao mínimo necessário, evitando a retirada de galhos de diâmetro maior do que um terço do ramo no qual se origina, bem como o levantamento excessivo, que prejudica a estabilidade da árvore e pode provocar o declínio de indivíduos adultos.
- Poda de emergência: é realizada para remover partes da árvore como ramos que se quebram durante a ocorrência de chuva, tempestades ou ventos fortes, que apresentam risco iminente de queda, podendo comprometer a integridade física das pessoas, do patrimônio público ou particular. Apesar do caráter emergencial, sempre que possível deve ser considerado o modelo arquitetônico da árvore, visando um restabelecimento do desenvolvimento da copa e minimizando riscos posteriores.
Utilizando todos os critérios abordados, dificilmente haverá algum tipo de problema.
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