Quando se fala em ecossistemas e biomas, tratamos de conjuntos. Embora distintos nos seus elementos e abrangência, podem se sobrepor, interceder e se completar.
Ecossistema
De acordo com Odum (2004), qualquer unidade que inclua a totalidade de seus organismos (isto é, a comunidade) de uma determinada área, interagindo com o ambiente físico de forma que uma corrente de energia conduza a uma estrutura trófica, a uma diversidade biótica e a ciclos de materiais ( isto é, a troca de materiais entre as partes vivas e não vivas) claramente definidos dentro do sistema é um sistema ecológico ou ecossistema.
Achou complicado? Vamos simplificar:
Ecossistema é basicamente, um conjunto formado pelas interações entre componentes bióticos (organismos vivos) com os componentes abióticos (elementos químicos e físicos, como o ar, a água, o solo e minerais). Estes componentes interagem através das transferências de energia dos organismos vivos entre si e entre estes e os demais elementos de seu ambiente.
Para que um sistema seja considerado ecossistema, é necessário que existam dois fluxos principais: O primeiro é o dos ciclos biogeoquímicos – formado de elementos químicos como nitrogênio, carbono, oxigênio, que circulam pelos sistemas terrestres; o segundo é chamado de fluxo de energia, que começa com a fixação de energia solar na biomassa vegetal pela fotossíntese e sua transferência através de vários níveis, até o homem, pelas cadeias alimentares. O fluxo de energia é decrescente (há perda de energia de um nível trófico a outro), unidirecional (no sentido produtores – consumidores – decompositores) e acíclico.
Achou complicado? Vamos simplificar:
Ecossistema é basicamente, um conjunto formado pelas interações entre componentes bióticos (organismos vivos) com os componentes abióticos (elementos químicos e físicos, como o ar, a água, o solo e minerais). Estes componentes interagem através das transferências de energia dos organismos vivos entre si e entre estes e os demais elementos de seu ambiente.
Para que um sistema seja considerado ecossistema, é necessário que existam dois fluxos principais: O primeiro é o dos ciclos biogeoquímicos – formado de elementos químicos como nitrogênio, carbono, oxigênio, que circulam pelos sistemas terrestres; o segundo é chamado de fluxo de energia, que começa com a fixação de energia solar na biomassa vegetal pela fotossíntese e sua transferência através de vários níveis, até o homem, pelas cadeias alimentares. O fluxo de energia é decrescente (há perda de energia de um nível trófico a outro), unidirecional (no sentido produtores – consumidores – decompositores) e acíclico.
Como são definidos pela rede de interações entre organismos, e entre os organismos e seu ambiente, ecossistemas podem ter qualquer tamanho. Como é difícil determinar os limites de um ecossistema, convenciona-se adotar distinções para a compreensão e possibilidade de investigação científica. Assim, temos, inicialmente, uma separação entre os meios aquáticos e terrestres. Então, ecossistemas aquáticos serão os lagos, naturais ou artificiais (represas), os mangues, os rios, mares e oceanos. Os ecossistemas terrestres serão as florestas, as dunas, os desertos, as tundras, as montanhas, as pradarias e pastagens.
Bioma
O bioma, na definição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) “é um conjunto de vida vegetal e animal, constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e que podem ser identificados a nível regional, com condições de geologia e clima semelhantes e que, historicamente, sofreram os mesmos processos de formação da paisagem, resultando em uma diversidade de flora e fauna própria.”
Muitas vezes, o termo “bioma” é utilizado como sinônimo de “ecossistema” mas, diferente do ecossistema, à classificação de bioma interessa mais o meio físico (a fisionomia da área, principalmente da vegetação) que as interações que nele ocorrem. O perfil do local e a dimensão também importam na classificação: um ecossistema qualquer só será considerado um bioma se suas dimensões forem de grande escala.
Por exemplo, existe o bioma da Mata Atlântica e, dentro dele, ecossistemas como a floresta ombrófila densa, a mata de araucária, os campos de altitude, a restinga e os manguezais.
Um bioma é definido por um tipo principal de vegetação (embora num mesmo bioma possam existir diversos tipos de vegetação) e também de animais típicos, embora estes não influam tanto na definição.
De acordo com o IBGE (2004), o Brasil conta com seis biomas continentais: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pampas, Pantanal e Mata Atlântica. Cada um desses biomas conta com uma gama de fisionomias diferentes, com grande diversidade de ecossistemas.
Fontes: IBGE; O Eco; Oficina de Educação Científica; ODUM, E. P. Fundamentos de Ecologia. 6ª ed. São Paulo: Fundação Calouste Gulbenkian , 2004 .
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