CLDF Comemora 60 Anos da Engenharia Florestal no Brasil em Sessão Solene

Nesta terça-feira (22), a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) realizou uma sessão solene para celebrar os 60 anos da Engenharia Florestal no Brasil. O evento, de autoria do deputado Thiago Manzoni (PL), ocorreu às 19h e homenageou os profissionais que, ao longo de seis décadas, têm se dedicado à preservação e ao uso sustentável dos recursos naturais do país.

A cerimônia destacou a importância histórica e o papel essencial dos engenheiros florestais na gestão ambiental, reconhecendo suas contribuições para a conservação da biodiversidade e o manejo sustentável das florestas brasileiras. Segundo o deputado Manzoni, a iniciativa é uma forma de valorizar a profissão e de ressaltar o impacto positivo dos engenheiros florestais no desenvolvimento ecológico do Brasil. “É uma profissão essencial para a preservação ambiental, o manejo sustentável das florestas e a conservação da biodiversidade”, declarou o parlamentar.

Uma trajetória marcada por conquistas

A história da Engenharia Florestal no Brasil começou em 1960 com a criação da Escola Nacional de Florestas (ENF), na cidade de Viçosa, Minas Gerais. Esse marco foi possível graças ao Decreto 48.247, assinado pelo então presidente Juscelino Kubitschek. Cinco anos depois, a profissão foi formalmente regulamentada pela Lei 4.643, de 1965, consolidando o papel dos engenheiros florestais como profissionais essenciais para a sustentabilidade e o desenvolvimento do país.

Hoje, esses profissionais são fundamentais na implementação de políticas públicas ambientais, como o Código Florestal, a Gestão de Florestas Públicas para Produção Sustentável e a Política de Recuperação da Vegetação Nativa. Atuando em diversos setores, eles promovem o uso consciente dos recursos naturais e contribuem para o monitoramento e a proteção dos ecossistemas.

Participação ativa na economia e na sociedade

Os engenheiros florestais desempenham um papel significativo na economia brasileira, contribuindo para um setor que representa aproximadamente R$ 120 bilhões do Produto Interno Bruto (PIB). Além do manejo sustentável de florestas, eles atuam em áreas produtivas como o setor madeireiro, de papel e celulose, biomassa, e até mesmo na produção de produtos não madeireiros, como castanhas, frutas e plantas medicinais.

No meio rural, a expertise dos engenheiros florestais se estende aos sistemas de integração, como os Sistemas Agroflorestais (SAFs) e os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que combinam a produção agrícola e florestal de forma sustentável. Essa atuação diversificada é crucial para promover um equilíbrio entre desenvolvimento econômico e conservação ambiental.

Reconhecimento e engajamento das entidades de classe

A sessão solene contou com a participação ativa da Associação dos Engenheiros Florestais do Distrito Federal (AEF-DF) e da Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais (SBEF). Ambas as entidades destacaram a importância de fortalecer a valorização profissional e o desenvolvimento de políticas públicas que incentivem a preservação dos recursos florestais.

O evento pôde ser acompanhado ao vivo pela TV Câmara Distrital e pelo canal da CLDF no YouTube, ampliando o alcance da comemoração e reforçando o compromisso com a educação e a conscientização ambiental.

Um futuro promissor para a Engenharia Florestal

A celebração dos 60 anos da Engenharia Florestal no Brasil não apenas marca a história da profissão, mas também reforça a necessidade de contínuo avanço na gestão sustentável dos recursos naturais. Os engenheiros florestais seguem desempenhando um papel estratégico na implementação de políticas ambientais, na recuperação de áreas degradadas e na promoção de tecnologias que aliam desenvolvimento econômico e sustentabilidade.

Com essa homenagem, a CLDF reconhece o valor desses profissionais e reafirma o compromisso de fomentar práticas que garantam o uso responsável das florestas, o que é vital para o bem-estar das gerações futuras. Ao celebrar essa data, a Engenharia Florestal reafirma sua relevância e se projeta para os próximos anos como uma profissão cada vez mais imprescindível para o Brasil.

Fonte: CLDF