Cientistas criaram “O Exoesqueleto Semente – Inseto” para a auto semeadura.

Os cientistas criaram O Exoesqueleto Semente - Inseto – ele os ajudará a se enterrar no solo por conta própria
O Exoesqueleto Semente – Inseto / Imagem: IIT

Um grupo internacional de cientistas transformou sementes em uma espécie de robôs ou bots. Graças a uma concha especial – na verdade um exoesqueleto – qualquer semente pode ser inserida no solo por conta própria. Isso abre caminho para a semeadura aérea mais ideal e barata e até mesmo para o plantio de florestas, por exemplo, por drones. As sementes em exoesqueletos são simplesmente espalhadas por uma área e então elas próprias penetram no subsolo.

Cientistas do IIT – Instituto Italiano de Tecnologia e da Universidade Alemã de Freiburg se inspiraram nas sementes de aveia selvagem (Avena sterilis) para desenvolver uma casca de semente inteligente. Cada semente desta planta é envolta em uma casca com cerdas e duas grandes antenas. No solo, sob a influência das mudanças de umidade, as gavinhas começam a girar e direcionar a semente para a fenda mais próxima do solo. As cerdas evitam que a semente escorregue e a rotação contínua das gavinhas empurra o grão cada vez mais fundo, proporcionando-lhe as condições mais confortáveis ​​​​para a germinação.

A INSPIRAÇÃO

Os cientistas chamaram seu desenvolvimento de HybriBot. A casca e as gavinhas são feitas de materiais naturais e são totalmente biodegradáveis ​​no solo. A casca da semente é feita de farinha e água (massa). Depois de seca, a cápsula é revestida com etilcelulose, que é um biopolímero insolúvel em água e ecologicamente correto, frequentemente usado para fertilização controlada do solo. Os cientistas retiraram antenas reais da aveia selvagem. As cerdas da cápsula também são naturais. Um desses bots pesava 60 mg, ou cerca de três vezes mais pesado que um típico grão de aveia selvagem.

O “BOT” PARA O FUTURO

Durante os testes, os bots foram usados ​​com sucesso para entregar sementes de plantas como tomate, chicória e erva-cidreira no solo. O solo utilizado foi diferente – para plantas de interior, argila e areia. Espera-se que no futuro esta tecnologia encontre aplicação na agricultura e na silvicultura. Embora inicialmente pareça um tanto complexo, com a produção em massa não aumentará muito o preço do material de plantio. Se você sonha, esta tecnologia ajudará a semear rapidamente as superfícies de outros planetas, por exemplo, Marte, se se trata de terraformação lá.

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Fonte: Avalanche Notícias, Kamera One Brasil


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Reure Macena

Engenheiro Florestal, formado pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), Especialista em Manejo Florestal e Auditor Líder - Sistema de Gestão Integrada (SGI). Um parceiro do Florestal Brasil desde o início, compartilhando conhecimento, aprendendo e buscando sempre a divulgação de informações que somem para o desenvolvimento Sustentável do setor florestal no Brasil e no mundo.

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