Plantas diferentes das existentes em canteiros das cidades estão sendo vistas em Cuiabá
, mais precisamente na Avenida das Torres. Verdes, cheias e com altura que podem superar os 1,5 metros. Algumas apresentam cabelos, outras flores amarelas e até mesmo vagens e bolotas brancas. Estranhas? Na verdade as plantas são soja, milho, algodão e girassol plantados em um dos canteiros da Avenida das Torres. A “lavoura” urbana faz parte de um projeto da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos de Cuiabá com o objetivo de mostrar de perto a população como as principais commodities mato-grossenses são produzidas.
, mais precisamente na Avenida das Torres. Verdes, cheias e com altura que podem superar os 1,5 metros. Algumas apresentam cabelos, outras flores amarelas e até mesmo vagens e bolotas brancas. Estranhas? Na verdade as plantas são soja, milho, algodão e girassol plantados em um dos canteiros da Avenida das Torres. A “lavoura” urbana faz parte de um projeto da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos de Cuiabá com o objetivo de mostrar de perto a população como as principais commodities mato-grossenses são produzidas.
A “lavoura” urbana está localizada próxima à rotária do bairro Jardim Itália, na Avenida das Torres. O plantio teve início em meados de fevereiro e é desenvolvido pela Prefeitura de Cuiabá em parceria com a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e o Grupo Bom Futuro.
Quem pela Avenida passa já pode ver o milho com cerca de 1 metro de altura já. Apesar do desenvolvimento avançado, as espigas ainda não se formaram. A soja segue o mesmo caminho, com aproximadamente 40 centímetros, ainda sem produzir as vagens. Já o algodão e o girassol estão com entorno de 10 centímetros de altura.
“Muitas crianças e adultos conhecem a soja, milho, algodão e girassol, mas só pela televisão. Tivemos a ideia de plantar tais culturas na Avenida das Torres para mostrar a população cuiabana como elas são produzidas e como se desenvolvem”, explica o secretário de Serviços Urbanos de Cuiabá, José Roberto Stopa.
Segundo Stopa, a parceria com a Aprosoja e o Grupo Bom Futuro é com relação às sementes e a assistência técnica. “A parceria segue até o dia 30 de julho, porém a intenção da Secretaria é prolongar. Mas, caso não seja possível transformaremos ali em um jardim”.
O secretário revela que no local não foram utilizados nenhum tipo de agrotóxico. “Ali há apenas terra. A Secretaria entrou com a terra, o cuidado, a água, mão de obra e as plantas pingo de ouro que estão ao redor”. As chamadas plantas pingo de ouro contornam as mini lavouras no canteiro e foram produzidas no Horto Florestal.
Diariamente o estudante universitário Douglas Soares passa pela Avenida das Torres. Ele comentar ter estranhado as plantas “diferentes”. “Conheço soja e milho, pois sou de Campo Verde, mas estranhei o plantio em pleno canteiro e dentro da cidade. Se a finalidade for para mostrar como são produzidos é bacana”.
Apesar de ser difícil identificar, somente vendo de cima, a “lavoura” no canteiro da Avenida das Torres está em forma de palavras. No canteiro está escrito “MT Terra do Pantanal e do Agro”. “Queremos que Cuiabá tenha o título de ‘Capital do Turismo do Agronegócio’. O projeto, além de mostrar para a população de onde vem à soja, o milho, o algodão e o girassol, é para mostrar o respeito que temos com o agronegócio”, salienta Stopa.
A escolha da Avenida das Torres, explica Stopa, é por nela não poderem ser plantadas árvores em decorrência dos linhões. Além disso, os canteiros são largos e hoje é uma das Avenidas mais movimentadas de Cuiabá por ser a única que não está em obras. “Isso prova que podemos plantar qualquer coisa em qualquer lugar”, frisa o secretário.
Fonte: Olhar Direto
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