Em 2015 o país também liderou o ranking de ambientalistas mortos.
O Brasil continua no topo da lista dos países onde ativistas
ambientais mais foram mortos em 2016, com 49 casos, segundo o
levantamento Defensores da Terra,
divulgado em 13 de julho pela organização não governamental Global Witness.
Em todo o mundo, foram pelo menos 200 ativistas assassinados no
período (Gráfico), cerca de quatro pessoas por semana.
ambientais mais foram mortos em 2016, com 49 casos, segundo o
levantamento Defensores da Terra,
divulgado em 13 de julho pela organização não governamental Global Witness.
Em todo o mundo, foram pelo menos 200 ativistas assassinados no
período (Gráfico), cerca de quatro pessoas por semana.
Ativistas ambientais assassinados por país em 2016. Fonte: Global Witness. |
É o maior número de mortes de ambientalistas registrado em um ano
pela organização. “Com muitos assassinatos não relatados, e nem ao menos
investigados, é provável que o número verdadeiro seja muito mais alto”,
avalia o relatório.
pela organização. “Com muitos assassinatos não relatados, e nem ao menos
investigados, é provável que o número verdadeiro seja muito mais alto”,
avalia o relatório.
O levantamento aponta que o fenômeno de violência contra ativistas
não está apenas crescendo, mas também se espalhando pelo mundo. No ano
passado, a Global Witness documentou assassinatos em 24 países. Em 2015,
foram 16 . “A falta de processos também dificulta identificar os
responsáveis, mas encontramos evidências fortes de que a polícia e as
Forças Armadas [locais] estavam por trás de pelo menos 43 assassinatos
[em vários países]”, informa.
não está apenas crescendo, mas também se espalhando pelo mundo. No ano
passado, a Global Witness documentou assassinatos em 24 países. Em 2015,
foram 16 . “A falta de processos também dificulta identificar os
responsáveis, mas encontramos evidências fortes de que a polícia e as
Forças Armadas [locais] estavam por trás de pelo menos 43 assassinatos
[em vários países]”, informa.
A organização avalia que cabe aos Estados, conforme legislação
internacional, proteger os defensores de direitos humanos para que
possam atuar com segurança, mas lamenta que aqueles que defendem causas
fundiárias e ambientais enfrentam riscos específicos e aumentados porque
desafiam interesses comerciais. “Para mantê-los seguros, é necessária
ação.”
internacional, proteger os defensores de direitos humanos para que
possam atuar com segurança, mas lamenta que aqueles que defendem causas
fundiárias e ambientais enfrentam riscos específicos e aumentados porque
desafiam interesses comerciais. “Para mantê-los seguros, é necessária
ação.”
De acordo com a Global Witness, a principal causa de morte dos
ativistas em 2016 foi o envolvimento das vítimas em conflitos contra a
atividade de mineração, agronegócio e exploração madeireira. O setor de
mineração permanece o mais perigoso, com 33 ativistas mortos depois de
se oporem a projetos de mineração e petroleiros.
ativistas em 2016 foi o envolvimento das vítimas em conflitos contra a
atividade de mineração, agronegócio e exploração madeireira. O setor de
mineração permanece o mais perigoso, com 33 ativistas mortos depois de
se oporem a projetos de mineração e petroleiros.
O relatório ainda alerta que assassinato é apenas uma das táticas
para silenciar ativistas. Ameaças de morte, prisões, violência sexual e
ataques legais também são recorrentes, segundo a organização.
para silenciar ativistas. Ameaças de morte, prisões, violência sexual e
ataques legais também são recorrentes, segundo a organização.
Das vítimas em todo o mundo, 40% são indígenas e 60% são da América Latina. O Brasil é seguido no ranking pela Colômbia, com 37 assassinatos; Filipinas, com 28; Índia, com 16, e Honduras, que lidera o ranking do país mais perigoso para ativistas per capita na última década, com 14 mortes.
Em 2015, o Brasil também liderou o ranking de mortes de ambientalistas.
Fonte: Texto retirado integralmente do site Eco Debate. Referência: Maiana Diniz, da Agência Brasil, in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 14/07/2017
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