Fonte: CI-Brasil |
A conversão de floresta para outros usos, associada à exploração ilegal
de madeira, resultaram em 7.989 km² de área desmatada na Amazônia. Esse
número, que compreende somente o período de janeiro a novembro de 2016, é
maior do que o que contempla todo o ano de 2015, que registou 6.207 km2
de área desmatada. Esse aumento, de quase 29% no desmatamento anual,
requer a revisão das estratégias adotadas e a adoção de novas ações e
políticas públicas para reverter essa tendência.
de madeira, resultaram em 7.989 km² de área desmatada na Amazônia. Esse
número, que compreende somente o período de janeiro a novembro de 2016, é
maior do que o que contempla todo o ano de 2015, que registou 6.207 km2
de área desmatada. Esse aumento, de quase 29% no desmatamento anual,
requer a revisão das estratégias adotadas e a adoção de novas ações e
políticas públicas para reverter essa tendência.
É nesse preocupante contexto que surge a Aliança pela Restauração na
Amazônia – um pacto pela conservação na Amazônia Brasileira, lançada em 30 de janeiro, em Belém. A proposta é unir esforços para proteger a maior
floresta tropical do mundo.
Amazônia – um pacto pela conservação na Amazônia Brasileira, lançada em 30 de janeiro, em Belém. A proposta é unir esforços para proteger a maior
floresta tropical do mundo.
Logo da Aliança pela Restauração da Amazônia |
A missão da iniciativa é estabelecer uma plataforma de cooperação entre
ONGs, empresas, academia, governo e sociedade civil e somar forças para
ampliar a restauração florestal na Amazônia Brasileira.
ONGs, empresas, academia, governo e sociedade civil e somar forças para
ampliar a restauração florestal na Amazônia Brasileira.
Entre os membros fundadores estão: CI-Brasil, o Instituto de
Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM); a União Internacional Para a
Conservação da Natureza (IUCN); o Instituto Socioambiental (ISA); o
World Resources Institute (WRI); a Embrapa, o Instituto do Homem e Meio
Ambiente da Amazônia (IMAZON), o AmazoniaLive/Rock in Rio, a AMATA e
Grupo AFB: Agropecuária Fazenda Brasil. Como parceiros iniciais, a Aliança tem o
Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e o Ministério do Meio
Ambiente (MMA).
Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM); a União Internacional Para a
Conservação da Natureza (IUCN); o Instituto Socioambiental (ISA); o
World Resources Institute (WRI); a Embrapa, o Instituto do Homem e Meio
Ambiente da Amazônia (IMAZON), o AmazoniaLive/Rock in Rio, a AMATA e
Grupo AFB: Agropecuária Fazenda Brasil. Como parceiros iniciais, a Aliança tem o
Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e o Ministério do Meio
Ambiente (MMA).
Rodrigo Medeiros, vice-presidente da CI Brasil, ressalta que “o
compromisso assumido pelo Brasil no Acordo de Paris, de restaurar e
reflorestar 12 milhões de hectares em todo o país, ilustra o tamanho do
desafio que teremos pela frente. Nessa escala, somente uma articulação
ampla de vários setores da sociedade brasileira, incluindo o setor
privado, é capaz de criar um ambiente concretamente capaz de promover
essa transformação”.
compromisso assumido pelo Brasil no Acordo de Paris, de restaurar e
reflorestar 12 milhões de hectares em todo o país, ilustra o tamanho do
desafio que teremos pela frente. Nessa escala, somente uma articulação
ampla de vários setores da sociedade brasileira, incluindo o setor
privado, é capaz de criar um ambiente concretamente capaz de promover
essa transformação”.
Rodrigo afirma também que “continuar os esforços de redução do
desmatamento na Amazônia aliados a uma estratégia de restauração de
áreas críticas que estão degradadas é essencial se quisermos continuar
provendo recursos básicos para as pessoas como água, comida e
bem-estar.”
desmatamento na Amazônia aliados a uma estratégia de restauração de
áreas críticas que estão degradadas é essencial se quisermos continuar
provendo recursos básicos para as pessoas como água, comida e
bem-estar.”
Focos de Atuação
A Aliança pela Restauração na Amazônia busca:
- Conciliar interesses e integrar ações em prol da ampliação da escala e da eficiência da restauração florestal.
- Gerar, sistematizar e difundir conhecimentos e informações sobre
restauração florestal, silvicultura tropical e sistemas agroflorestais. - Apoiar a captação pelos membros para viabilizar ações e projetos de restauração florestal.
- Impulsionar a economia da restauração florestal, estimulando todos os
elos da cadeia produtiva, gerando oportunidades de negócios, trabalho e
renda. - Contribuir para formulação e implementação de políticas públicas que favoreçam a restauração florestal.
- Disponibilizar protocolos e ferramentas que permitam a integração de
dados para o monitoramento das ações de restauração e avaliação da
dinâmica florestal. - Desenvolver ações de conscientização e sensibilização da sociedade civil
acerca da necessidade de conservação/restauração da Amazônia.
Como funciona?
- Adesão voluntária mediante assinatura do termo.
- Governança descentralizada, transparente e inclusiva.
- Representatividade nos quatro segmentos (governo, empresas, sociedade civil organizada e academia).
- Colaboração e cooperação entre os membros.
- Articulação e integração de ativos, experiências e saberes.
- Respeito aos conhecimentos tradicionais.
- Comunicação dinâmica e transparente.
- Respeito às particularidades produtivas e ecológicas dos variados ambientes e regiões amazônicas.
Fontes: IPAM – Amazônia; CI-Brasil; Portal Amazônia; Embrapa
Leia também:
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[DOWNLOAD] Panorama sobre o desmatamento na Amazônia em 2016
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